segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Horta Comunitária de Cordeirinho recebe primeiro plantio.




Horta Comunitária de Cordeirinho recebe primeiro plantio

De Eco Noticias RJ

Postado em 6 dias atrás5 ler0 0 10 A Prefeitura de Maricá, por meio das secretarias de Economia Solidária e Agricultura Pecuária e Pesca, realizaram nesta terça-feira (07/02) o primeiro plantio na Horta Comunitária no bairro Cordeirinho, onde foram semeadas mudas de bananeiras, hortaliças e verduras. O local, que ocupa uma área de 19 mil metros quadrados, será utilizado para plantação de produtos orgânicos, inicialmente, por seis agricultores permissionários.


O secretário de Economia Solidária, Adalton Mendonça, ressaltou que as hortas comunitárias são formas importantes de segurança alimentar e dar mais variedade no prato de famílias da cidade.


“Maricá é uma cidade dos sonhos, que com luta se realizam. Essa horta tem dois anos e primeiro veio a conquista deste terreno, o controle pela Prefeitura e agora estamos realizando o primeiro plantio, que é muito simbólico. Já estamos realizando aquilo que a gente pretende, que é plantar produtos livres de agrotóxicos, e que a cidade seja referência em produtos orgânicos, gerando alimentos saudáveis, práticas de educação ambiental e de renda com a produção excedente, fomentando o combate à insegurança alimentar”, explicou.


O secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, Julio Carolino, destacou a importância de incentivar o cultivo na cidade.


“Este é o início de um sonho que nós temos, alimentar o nosso povo com alimentos saudáveis e produzido na cidade. Temos uma necessidade enorme de consumo do trigo importado, quando podemos ter outras alternativas, como o aipim, produzidos em nossas terras. Não só estamos plantando alimentos, como mudando a cultura da cidade”, comentou.


O programa tem parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Cooperativa de Trabalho em Assessoria a Empresas Sociais em Assentamentos de Reforma Agrária (Cooperar), com a destinação de áreas públicas para cultivo agroecológico pela comunidade, com monitoramento de técnicos da Prefeitura. A primeira horta foi criada no bairro Manu Manuela, em março de 2017.


População recebe terra para plantio

“Espero muita coisa boa dessa horta e que ela nunca acabe. Sempre gostei de plantar em todo lugar que morei e planto até hoje. Já estou até trazendo meus dois netos para incentivar o costume do plantio e do consumo de alimentos livres de agrotóxicos”, disse Maria Angela Barros, autônoma e moradora do bairro de Cordeirinho há 10 anos.


“Já estamos lutando há dois anos para fazer essa horta, para incentivar a população à prática do plantio de alimentos orgânicos, e a prefeitura teve papel fundamental nos ajudando na realização desse projeto”, comentou Wallace Lima, agricultor permissionário e morador do bairro.


Praças Agroecológicas

Maricá possui também praças agroecológicas nos bairros Parque Nanci, Araçatiba, Itapeba e Guaratiba. A diferença para as hortas comunitárias é o tamanho. As praças possuem até 36 canteiros, em uma área média de 2 mil m², onde são produzidas hortaliças, legumes, verduras, ervas e frutas. A colheita vai para os próprios moradores.


 


Fonte: www.marica.rj.gov.br




http://www.econoticiasrj.com.br/2023/02/07/horta-comunitaria-de-cordeirinho-recebe-primeiro-plantio/ 

Horta Comunitária de Cordeirinho recebe primeiro plantio Em uma área de 19 mil metros quadrados, local será utilizado para plantação de produtos orgânicos terça-feira, 7 fevereiro 2023.

 

Horta Comunitária de Cordeirinho recebe primeiro plantio

Em uma área de 19 mil metros quadrados, local será utilizado para plantação de produtos orgânicos

terça-feira, 7 fevereiro 2023




Foto: Anselmo Mourão

A Prefeitura de Maricá, por meio das secretarias de Economia Solidária e Agricultura Pecuária e Pesca, realizaram nesta terça-feira (07/02) o primeiro plantio na Horta Comunitária no bairro Cordeirinho, onde foram semeadas mudas de bananeiras, hortaliças e verduras. O local, que ocupa uma área de 19 mil metros quadrados, será utilizado para plantação de produtos orgânicos, inicialmente, por seis agricultores permissionários.


O secretário de Economia Solidária, Adalton Mendonça, ressaltou que as hortas comunitárias são formas importantes de segurança alimentar e dar mais variedade no prato de famílias da cidade.


“Maricá é uma cidade dos sonhos, que com luta se realizam. Essa horta tem dois anos e primeiro veio a conquista deste terreno, o controle pela Prefeitura e agora estamos realizando o primeiro plantio, que é muito simbólico. Já estamos realizando aquilo que a gente pretende, que é plantar produtos livres de agrotóxicos, e que a cidade seja referência em produtos orgânicos, gerando alimentos saudáveis, práticas de educação ambiental e de renda com a produção excedente, fomentando o combate à insegurança alimentar”, explicou.


O secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, Julio Carolino, destacou a importância de incentivar o cultivo na cidade.


“Este é o início de um sonho que nós temos, alimentar o nosso povo com alimentos saudáveis e produzido na cidade. Temos uma necessidade enorme de consumo do trigo importado, quando podemos ter outras alternativas, como o aipim, produzidos em nossas terras. Não só estamos plantando alimentos, como mudando a cultura da cidade”, comentou.


O programa tem parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Cooperativa de Trabalho em Assessoria a Empresas Sociais em Assentamentos de Reforma Agrária (Cooperar), com a destinação de áreas públicas para cultivo agroecológico pela comunidade, com monitoramento de técnicos da Prefeitura. A primeira horta foi criada no bairro Manu Manuela, em março de 2017.


População recebe terra para plantio

“Espero muita coisa boa dessa horta e que ela nunca acabe. Sempre gostei de plantar em todo lugar que morei e planto até hoje. Já estou até trazendo meus dois netos para incentivar o costume do plantio e do consumo de alimentos livres de agrotóxicos”, disse Maria Angela Barros, autônoma e moradora do bairro de Cordeirinho há 10 anos.


“Já estamos lutando há dois anos para fazer essa horta, para incentivar a população à prática do plantio de alimentos orgânicos, e a prefeitura teve papel fundamental nos ajudando na realização desse projeto”, comentou Wallace Lima, agricultor permissionário e morador do bairro.


Praças Agroecológicas

Maricá possui também praças agroecológicas nos bairros Parque Nanci, Araçatiba, Itapeba e Guaratiba. A diferença para as hortas comunitárias é o tamanho. As praças possuem até 36 canteiros, em uma área média de 2 mil m², onde são produzidas hortaliças, legumes, verduras, ervas e frutas. A colheita vai para os próprios moradores.




https://www.marica.rj.gov.br/noticia/horta-comunitaria-de-cordeirinho-recebe-primeiro-plantio/

Renda Básica com moedas sociais | Fórum. CNN Brasil Online

 


Renda Básica com moedas sociais | Fórum CNN | CNN Brasil

CNN Brasil Online

13 de fevereiro de 2023




A experiência pioneira de introdução da Renda Básica de Cidadania paga com moedas sociais em Maricá, no litoral do Rio de Janeiro, tem gerado resultados importantes. Baseado nos princípios da Economia Solidária, formulada pelo economista Paul Singer, o Brasil caminha junto com outros 130 países no debate sobre a relevância da Renda Básica de Cidadania Universal e Incondicional para se obter justiça social. Hoje operam no país 152 moedas sociais. Em breve serão 180.


O diferencial das moedas sociais é a circulação restrita dentro de comunidades, estimulando a economia local com a oferta de microcrédito a pequenos empresários e a cooperativas. Quanto mais se consome localmente, mais se fortalece as cadeias produtivas, fator decisivo para o aumento das arrecadações municipais e para a geração de emprego e renda.


Administradas por bancos comunitários de desenvolvimento, as moedas sociais, paritárias ao real, foram regulamentadas pelo Banco Central em 2015. A riqueza gerada por sua circulação é reinvestida na própria comunidade através dos bancos comunitários de desenvolvimento, instituições financeiras solidárias que têm o objetivo de reorganizar as economias locais, promovendo o desenvolvimento de regiões em situação de vulnerabilidade social, dando apoio a microempreendedores.


Em novembro de 2016, a utilização das moedas sociais se tornou mais fácil com a aquisição pela Rede Brasileira de Bancos Comunitários da plataforma E-dinheiro, proporcionando uma variedade maior de serviços financeiros e bancários por meio digital, operados via celular, com taxas de 2%, impulsionando e fortalecendo a produção e a circulação dos produtos.


A primeira moeda social foi criada em 1998, no Conjunto Palmeira, na periferia extremamente pobre de Fortaleza, quando se observou que os moradores gastavam 90% de seus recursos fora da comunidade. Estudo organizado pelo coordenador da Rede Brasileira de Bancos Comunitários, João Joaquim de Melo, concluiu que 80% dos produtos poderiam ser produzidos localmente, como materiais de higiene e limpeza, gerando emprego e renda. Criou-se então a moeda social Palma, administrada pelo Banco Comunitário de Desenvolvimento Palmas, de circulação restrita, priorizando o microcrédito. O comércio aderiu à moeda, que logo se tornou um sucesso.


A experiência em Maricá com a moeda Mumbuca começou em 2013 e beneficia hoje 42,5 habitantes do município com o pagamento mensal de 200 mumbucas. Ainda este ano chegará a 80 mil. Até o final de 2024 todos os 200 mil habitantes residentes em Maricá há pelo menos três anos receberão como um direito a Renda Básica de Cidadania Universal e Incondicional.


Para se ter ideia do impacto nas economias locais, em Niterói (RJ) o programa de distribuição de renda básica com o uso da moeda Araribóia, que beneficia 31 mil famílias, mais de 100 mil habitantes, e é aceita em 5,3 mil estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço, fez circular R$ 125,2 milhões dentro do município.


A experiência positiva tem estimulado municípios a aprovarem leis instituindo a Renda Básica de Cidadania através de moedas sociais e bancos comunitários, como aconteceu em Itaboraí (RJ), Porciúncula (RJ), São Miguel do Gostoso (RN), Maracanaú (CE), e Vila Velha (ES). Em fevereiro, Petrópolis lança a Moeda Ipê Amarelo.


Para João Joaquim de Melo, pioneiro na criação das moedas sociais, a expectativa é de que cada vez mais municípios criem moedas sociais e bancos comunitários como política pública para combater a pobreza e a desigualdade social.


Em breve o desafio de estimular as economias locais chegará às favelas do Rio de Janeiro com a indicação do vice-prefeito de Maricá, Diego Zeidan, para a Secretaria de Economia Solidária da cidade. Esse será mais um passo importante para implantarmos, por etapas, começando pelos mais necessitados, a Renda Básica de Cidadania Universal e Incondicional, debatida no mundo inteiro como um instrumento fundamental na construção de um mundo mais justo.


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