quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Unicef virá à Maricá para conhecer projetos de segurança alimentar adotados na cidade

Unicef virá à Maricá para conhecer projetos de segurança alimentar adotados na cidade

"Países como Itália, Inglaterra, França, Espanha e Estados Unidos já nos procuraram antes", disse o secretário de Economia Solidária, Adalton Mendonça

Por Patricia Lima -8 de outubro de 2022


Hortas comunitárias de Maricá receberão visita de integrantes da Unicef / Foto: FSB Comunicação - Divulgação

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU) deve fazer uma visita ao município de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, entre os meses de novembro e dezembro, com o objetivo de conhecer as medidas de segurança alimentar adotadas pela Prefeitura, através da Secretaria de Economia Solidária.

Objetos da visita: restaurante municipal Mauro Alemão, em Inoã, região mais carente da cidade; hortas comunitárias, praça agroecológica e a fazenda pública despertaram o interesse da instituição internacional, que pretende firmar parceria com a prefeitura de Maricá.


Para o secretário de Economia Solidária, Adalton Mendonça, o interesse da Unicef em conhecer os projetos de segurança alimentar desenvolvidos por Maricá é um indicativo de que as políticas públicas implementadas pela prefeitura estão no caminho certo, uma vez que também despertaram a curiosidade de países, como Estados Unidos, Inglaterra e Itália.


“É sempre uma imensa alegria saber que nossa cidade e nossas políticas despertam interesse mundo afora. Países como Itália, Inglaterra, França, Espanha e Estados Unidos já nos procuraram antes e, agora, um órgão importante do porte do Unicef quer saber mais sobre nós para estabelecer parcerias. Creio que seja um sinal de que estamos na direção certa em nossas ações na cidade”, afirmou Adalton Mendonça.


As informações são do Diário do Porto.

https://diariodorio.com/unicef-vira-a-marica-para-conhecer-projetos-de-seguranca-alimentar-adotados-na-cidade/

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

MARICÁ Público lota auditório do Banco Mumbuca no encerramento do congresso sobre economia solidária Criador da lei da renda básica, o deputado eleito por São Paulo, Eduardo Suplicy, foi a atração do último dia de evento


Público lota auditório do Banco Mumbuca no encerramento do congresso sobre economia solidária


MARICÁ
Público lota auditório do Banco Mumbuca no encerramento do congresso sobre economia solidária
Criador da lei da renda básica, o deputado eleito por São Paulo, Eduardo Suplicy, foi a atração do último dia de evento.








Maricá - O último dia do 2º Congresso de Gestores, Articuladores e Pesquisadores de Economia Solidária (Egapes) lotou, nesta sexta-feira (25/11), o auditório Manoel Lago, que fica na sede do Banco Mumbuca, no Centro de Maricá. A grande atração foi um dos convidados do evento, o recém-eleito deputado estadual em São Paulo, Eduardo Suplicy, e também autor da lei da Renda Básica da Cidadania, em 2004, quando era senador. Participaram também a secretária de Assistência Social de Cabo Frio, Nilza Miquelotti, o subsecretário de Economia Solidária de Niterói, Maicon Carlos, além do vice-prefeito de Maricá, Diego Zeidan, e da deputada Estadual Rosangela Zeidan (PT-RJ).
Em sua fala, Eduardo Suplicy lembrou de quando conheceu o ex-prefeito e deputado federal eleito Washington Quaquá, que disse ao então senador que queria trazer a renda básica para Maricá. “Ele deu passos firmes nesse sentido e hoje a Mumbuca é exemplo formidável para o país. O próprio presidente Lula já disse que quer vir a cidade e conhecer o sistema de perto”, afirmou o deputado paulista, que completou: “O sucesso de Maricá estimula outras cidades a segui-la e expandir a ideia da renda básica, e este é um evento de suma importância nessa consolidação”, reforçou Suplicy, que presenteou a diretora-presidente do banco, Manoela Mello, com um exemplar de seu livro ‘Renda da Cidadania – A Saída é Pela Porta’.


Os representantes dos outros municípios que passaram a utilizar moedas sociais também exaltaram o exemplo maricaense. “É fundamental essa articulação das cidades e é bom ter Maricá como referência de sucesso para garantir a economia local”, observou Maicon Carlos, um dos responsáveis pela moeda Araribóia, utilizada em Niterói. Já Nilza Miquelotti lembrou que a moeda oferece dignidade aos mais necessitados. “O povo pode comprar o que quer com a moeda, não apenas o que lhe oferecem. Muitas vezes a necessidade não é só de comida, porque a pessoa também precisa se calçar e se vestir”, apontou a secretária de Cabo Frio.

Ao final do encontro, o secretário de Economia Solidária de Maricá, Adalton Mendonça, se disse emocionado com o sucesso do evento, que teve a participação de autoridades do setor vindas de diversas partes do Brasil e também do exterior. Segundo ele, a meta para 2023 é dobrar o número de beneficiados pelo programa Renda Básica da Cidadania na cidade. Atualmente, cerca de 42.400 moradores recebem o valor mensal de R$ 200.
“Nossa vocação é sempre de ir em frente e tentar, quase sempre com sucesso. No caso da renda básica, a prova disso é a grande procura que temos da mídia nacional e estrangeira. Maricá vai seguir com esse modelo de política popular, que servirá de incentivo para se expandir a toda a América Latina e estimular o desenvolvimento de pequenos municípios, que precisam aquecer sua economia”, ressaltou o secretário.

Tendo como tema principal “A Economia Solidária como Base do Desenvolvimento Socioeconômico”, o evento, que teve o apoio da Prefeitura de Maricá, havia começado na última quarta-feira (23/11) e reuniu palestrantes e estudiosos do assunto para debaterem os desafios, a construção de alternativas para as crises e as iniciativas voltadas na área da economia solidária, entre elas a renda básica e a criação de uma moeda social, já adotadas em Maricá.

MARICÁ; BANCO MUMBUCA;ECONOMIA SOLIDÁRIA;


https://odia.ig.com.br/marica/2022/11/6529965-publico-lota-auditorio-do-banco-mumbuca-no-encerramento-do-congresso-sobre-economia-solidaria.html

Políticas Públicas de Economia Solidária de Maricá-RJ

 TV Atitude Popular. Transmitido ao vivo em 19 de dez. de 2022

Políticas Públicas de Economia Solidária de Maricá-RJ




Convidado: Asier Ansorena (Diretor de Diáspora Networks em Ashoka Global. Madrid, Espanha.), Adalton Mendonça (Secretário de Economia Solidária de Marica-RJ) e Marivaldo Vale (Diretor da Rede Brasileira de Bancos Comunitários e do Banco Tupinambá).


LINK: 

https://www.youtube.com/watch?v=Ir_XExKRDKI


#BancosdoDemocracia #EconomiaSolidaria #Maricá


Ceia de Natal no Restaurante Popular de Maricá, Mauro Alemão. Festa celebra o natal com almoço especial. Sexta-feira-23/12/22.


Restaurante Mauro Alemão celebra Natal com almoço especial nessa sexta-feira (23/12)

Cardápio teve pernil assado, frango ao molho de laranja, salpicão e rabanada de sobremesa.

Sexta-feira, 23 dezembro 2022




Foto: Clarildo Menezes


A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Economia Solidária, ofereceu nessa sexta-feira (23/12) um cardápio especial de Natal a todos que foram almoçar no Restaurante Municipal Mauro Alemão (Inoã). Entre as delícias típicas: pernil assado com laranja, frango assado ao molho de laranja, salpicão, farofa com ameixa e rabanada. Centenas de pessoas compareceram ao local que, diariamente, serve cerca de 800 refeições.


“A imagem que veio na minha cabeça quando eu cheguei aqui, hoje, foi do Betinho, da campanha de cidadania e combate à fome. Ele dizia que um povo feliz é um povo que não passa fome. Então, eu queria que essa imagem de gente feliz, comendo, chegasse a todos os cantos do Brasil e do mundo, para mostrar que é possível. Eu fico muito feliz de ter a sorte de poder estar aqui participando desse combate à fome e de mostrar que é um exemplo de soberania alimentar. As pessoas descem do ônibus tarifa zero arrumadas e vão com orgulho almoçar no dia de festa, uma data religiosa importante para os cristãos de todas as religiões. Isso mostra que a gente mais uma vez está no caminho certo”, declarou o secretário de Economia Solidária, Adalton Mendonça.


Nutricionista do Restaurante Municipal, Luanna Pão, explicou que é possível oferecer uma alimentação equilibrada mesmo nessa época do ano.


“Nós sempre temos saladas no cardápio; o arroz e o feijão que são considerados completos e a carne, que é a proteína de origem animal. Hoje não é diferente. Só colocamos como característica do almoço alguns alimentos da ceia de natal, para a gente comemorar. Por isso, o salpicão, o pernil. Além disso, normalmente a gente intercala em oferecer uma fruta ou um doce individual. E a rabanada, hoje, entra no lugar desse doce individual”, frisou.

O Restaurante Popular Mauro Alemão foi aberto ao público no dia 30 de agosto de 2021 e serve, em média, 14 mil refeições por mês, entre almoço e café da manhã, pelos valores simbólicos de R$ 2 e R$1, respectivamente.


Moradores aprovam ceia natalina


Frequentadores assíduos do local, o casal Sonia Lopes, 65 anos, e Jorge Marques, 70 anos, que mora no Manu Manuela (São José do Imbassaí) aprovou a escolha do cardápio natalino.


“A gente tem que avaliar o que nos faz bem. Eu acho que tanto para mim quanto para muitas famílias que não tem o alimento para dar para o filho, esse restaurante é muito bom. A gente vê as pessoas e não sabe a situação que elas estão passando. Eu comi pernil e estava muito bom. Raspei até meu prato”, afirmou Sonia.


“Ela é difícil de comer feijão. Só come feijão em casa, mas aqui ela comeu. Eu também gostei de tudo. A rabanada está uma delícia, molhadinha. Vale muito a pena vir almoçar aqui. Esses dois reais são muito bem pagos”, avaliou Jorge.


Moradora de São José do Imbassaí, Ângela Damázio, 52 anos, também estava no local, com a mãe e o filho. “Eu morava no Rio. Tem dois meses que eu mudei aqui para Maricá e hoje resolvi vir aqui conhecer. Achei tudo muito bom! O restaurante é organizado, limpinho, a comida é saborosa. Eu acho esse projeto muito bacana e que poderia ter em mais bairros porque é excelente para a população”, disse.


“Muitas das vezes as pessoas não tem nem o que comer em casa. Então, esse restaurante municipal ajuda muitas famílias. Eu, sempre venho aqui”, completou Juliana Trindade, 40 anos, moradora do MCMV de Itaipuacu.


Manuela Silva, 24 anos e Caliane Martins, 30 anos, que moram em Itaipuaçu, experimentaram almoçar no restaurante pela primeira vez. “Eu achei a comida muito boa. Só não comi pernil porque eu não gosto mesmo, mas o frango estava muito bom. Mas eu comi minha comida, a rabanada e ainda ajudei meu filho que não comeu tudo, para não desperdiçar comida. Agora sempre que eu puder vou vir aqui”, contou Manuela aos risos.


 







Foto: Clarildo Menezes




Foto: Clarildo Menezes

#alimentação balanceada#ceia natalina#restaurante#Restaurante Municipal Mauro Alemão

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 https://www.marica.rj.gov.br/noticia/restaurante-mauro-alemao-celebra-natal-com-almoco-especial-nessa-sexta-feira-23-12/

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Restaurante Popular de Maricá terá almoço especial de Natal nesta sexta-feira, 23. Cardápio terá pernil assado, frango ao molho de laranja, salpicão e rabanada de sobremesa.

 Restaurante popular terá almoço especial de Natal nesta sexta-feira, 23.

Cardápio terá pernil assado, frango ao molho de laranja, salpicão e rabanada de sobremesa







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 Restaurante Popular Mauro Alemão: Foto: Vinícius Manhães


A Secretaria de Economia Solidária vai oferecer um cardápio de Natal no Restaurante Mauro Alemão nesta sexta-feira (23/12), a dois dias da celebração. O espaço, que oferece cerca de 800 refeições por dia, terá almoço especial com pernil assado com abacaxi, frango assado ao molho de laranja, salpicão e farofa com ameixa e rabanada de sobremesa. O restaurante fica no quilômetro 14 da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), em Inoã.


O secretário Adalton Mendonça avalia o ano como muito positivo, pois o restaurante se tornou um exemplo da preocupação do governo municipal com a segurança alimentar. Autoridades do mundo todo e entidade internacionais, como o Fundo das Nações Unidas para a Infância, o Unicef, vieram conhecer ou demonstraram interesse pelos projetos da cidade no setor, que incluem o espaço de alimentação, onde o almoço tem custo de R$ 2 e o café da manhã custa apenas R$ 1.


“Há poucos dias conversamos com uma entidade da Inglaterra, que vive hoje uma crise alimentar aguda, e eles queriam saber como enfrentamos o problema na cidade. Viramos modelo até para o país que inventou o capitalismo e que não está sabendo lidar com uma causa que, no fim das contas, é humanitária e não diz respeito somente à comida. O que queremos agora é ampliar esse trabalho”, destacou Adalton.


O Restaurante Mauro Alemão foi aberto ao público no dia 30 de agosto de 2021 e serve, em média, 14 mil refeições por mês, entre almoço e café da manhã.


Modelo alimentar para o mundo


Em março, o prefeito Fabiano Horta assinou o documento que oficializa a entrada do município como signatário do Pacto de Milão, o mais importante fórum mundial sobre segurança alimentar, sustentabilidade e combate ao desperdício. Para concorrer, a Prefeitura listou 12 programas municipais que dão acesso à população de baixa renda a refeições balanceadas e saudáveis. Além do Restaurante Popular, foram incluídas as Praças Agroecológicas e as hortas comunitárias, entre outros.


Durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP27, realizada em novembro no Egito, a Prefeitura assinou um termo de cooperação com os países lusófonos (aqueles que têm a Língua Portuguesa como oficial) para fortalecer a troca de expertises por meio de políticas públicas de enfrentamento aos problemas climáticos em comum. No documento, nomeado Carta de Sinai, os governos se comprometem também a descentralizar o diálogo bicontinental (América do Sul e África), fortalecer as políticas de segurança alimentar e nutricional no combate a insegurança alimentar, para evitar desperdício de alimentos, além da promoção das técnicas de agroecologia em espaços urbanos e periurbanos no combate à fome para tornar as cidades mais resilientes e sustentáveis.


FONTE: https://maricainfo.com/2022/12/20/restaurante-popular-tera-almoco-especial-de-natal-nesta-sexta-feira-23.html



segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Clipping. Maricá na midia


https://www.osaogoncalo.com.br/geral/127425/economia-solidaria-de-marica-apresenta-moeda-social-mumbuca-em-seminario-na-argentina

 Economia Solidária de Maricá apresenta moeda social Mumbuca em seminário na Argentina

Secretário Adalton Mendonça foi um dos palestrantes do evento voltado à economia regional

relogio

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Escrito por Redação |

31 de outubro de 2022 - 21:45


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https://folhadaterradigital.com.br/economia-solidaria-de-marica-apresenta-moeda-social-mumbuca-em-seminario-na-argentina/



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Economia Solidária de Maricá apresenta moeda social Mumbuca em seminário na Argentina.

 https://www.marica.rj.gov.br/noticia/economia-solidaria-de-marica-apresenta-moeda-social-mumbuca-em-seminario-na-argentina/


 Secretário Adalton Mendonça foi um dos palestrantes do evento voltado à economia regional segunda-feira, 31 outubro 2022



O secretário de Economia Solidária de Maricá, Adalton Mendonça, apresentou a experiência da moeda social Mumbuca na XV Jornadas Nacionales de Investigadores em Economías Regionales, realizada na sexta-feira (28/10), na Universidade de Buenos Aires, na Argentina. O evento sobre economia regional foi organizado pela Faculdade de Agronomia e teve a participação de professores, pesquisadores e representantes de municípios argentinos, como Rosario. Maricá foi o único município brasileiro a participar do encontro.


O secretário Adalton Mendonça debateu sobre as economias globais e regionais em eixos temáticos sobre circulação universal da moeda, transformações e território e também apresentou a palestra “Moeda Local e Desenvolvimento Nacional”, mostrando como funciona o programa Renda Básica de Cidadania e a moeda social Mumbuca, um exemplo para outras cidades da região metropolitana do Rio de Janeiro, como Cabo Frio, Niterói, Itaboraí e Arraial do Cabo.


“Mostramos a experiência de Maricá e das outras cidades, todas que buscaram a moeda social mumbuca como exemplo, entre outros projetos para estender essa política pública a outros municípios, estados e até se tornar modelo para o país no governo Lula. A receptividade foi muito boa e a apresentação foi bem aceita pelos professores que estavam na plateia, que elogiaram muito o que mostramos. É um reconhecimento importante que temos fora do país”, disse o secretário.


 Moeda Social Mumbuca


O programa o Renda Básica da Cidadania de Maricá foi criado com base na lei nº 10.835/04, de autoria do então senador Eduardo Suplicy, sancionada em 2004, e utiliza uma moeda social local, a mumbuca, que circula exclusivamente na cidade fomentando o desenvolvimento do comércio e dos serviços municipais. O programa beneficia hoje 42 mil pessoas com o pagamento de 200 mumbucas (R$ 200) por mês, injetando R$ 8,4 milhões na economia local. Ao todo, dez mil estabelecimentos da cidade aceitam a moeda social como forma de pagamento.


 Fotos de divulgação


#Argentina#conferência#Economia Solidária

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Les hauts et les bas de Maricá, laboratoire social du parti de Lula au Brésil Par Anne Vigna (Rio de Janeiro, correspondance) Publié le 15 septembre 2022 à 15h00 Mis à jour le 15 septembre 2022 à 15h12

FONTE: https://www.lemonde.fr/international/article/2022/09/15/bresil-a-marica-les-hauts-et-les-bas-du-laboratoire-social-de-lula_6141756_3210.html

Les hauts et les bas de Maricá, laboratoire social du parti de Lula au Brésil
Par Anne Vigna (Rio de Janeiro, correspondance)
Publié le 15 septembre 2022 à 15h00 Mis à jour le 15 septembre 2022 à 15h12
Temps deLecture 5 min.




La seule ville de l’Etat de Rio gouvernée par le parti de l’ancien président, favori pour l’élection présidentielle du 2 octobre, a mis en place des mesures d’économie solidaire, mais bute désormais sur ses promesses de démocratie participative.

C’est d’abord le rouge que l’on note dès qu’on arrive à Marica, à près de 40 kilomètres à l’est de Rio de Janeiro. Cette ville située sur la côte atlantique respire pourtant le bleu avec ses six lagunes et sa fine bande de dunes entre mer et ciel ; la blancheur des pierres de ses églises et de ses maisons de pêcheurs frappe aussi le regard. Mais c’est bien le rouge, couleur du Parti des travailleurs (PT), qui domine : sur les écoles, la mairie, l’hôpital municipal Dr Ernesto Che Guevara, les bus.

Depuis quatorze ans, Marica est la seule des 92 villes de l’Etat de Rio de Janeiro à être gouvernée par le parti de l’ancien président, Luiz Inacio Lula da Silva (2003-2011), favori de l’élection présidentielle du 2 octobre qui l’oppose au président sortant Jair Bolsonaro. Ses près de 170 000 habitants ne sont qu’à une heure de route de la capitale, mais vivent sous d’autres latitudes. La misère s’est arrêtée comme par magie aux portes de « Marica la rouge », qui affiche, dans cet Etat dirigé par le bolsonarisme, la plus forte croissance économique de la région (autour de 6 % par an).

« Garantie de subsistance »
Adalton da Motta Mendonça, secrétaire municipal à l’économie solidaire, se souvient des mille problèmes hérités en 2008, au soir d’une victoire inespérée. Mais il n’a pas oublié non plus « cet élan, ce désir d’être le laboratoire du PT, de tester les idées de notre livre de chevet [ “la manière pétiste de gouverner”, un ouvrage collectif] et celles de Paul Singer ». Ce juif autrichien, réfugié au Brésil pendant la seconde guerre mondiale, ouvrier métallurgique puis professeur d’économie, fut l’un des fondateurs du PT. De 2003 à 2016, il a créé et dirigé le secrétariat d’Etat à l’économie solidaire à Brasilia, et développé le réseau des banques communautaires.


Une femme plie un hamac à côté d'une voiture portant une affiche du Parti des travailleurs, dans la banlieue de Marica, dans l’Etat de Rio de Janeiro, au Brésil, le 5 septembre 2022. FRANCISCO PRONER/AGENCE VU’ POUR « LE MONDE »
En 2013, un secrétariat de ce type est créé à Marica, dirigé par M. da Motta Mendonça, pour verser le premier revenu de base citoyen (RBC), l’équivalent d’un revenu universel, une loi du député Eduardo Suplicy (PT) adoptée neuf ans plus tôt. Marica verse le premier RBC municipal du Brésil en « mumbuca », une monnaie numérique à usage local, équivalente en valeur au réal. Du nom du cours d’eau qui traverse la commune, le mumbuca n’a pas d’existence matérielle.

Le revenu (85 mumbucas, soit 26,50 euros au taux de change de l’époque) n’est pas universel, mais réservé aux familles les plus pauvres. « Même petit, le cercle vertueux se met en marche : on augmente progressivement les bénéficiaires et le montant, les commerçants voient leurs intérêts, sortent de l’illégalité, déclarent leur personnel, et on recouvre plus d’impôts pour réinvestir », explique Adalton da Motta Mendonça. Aujourd’hui, le revenu de base citoyen s’élève 38,80 euros, et la somme est versée à chaque membre, enfant et adulte, des familles bénéficiaires de l’Aide Brésil (qui reçoivent 116,60 euros par famille). Environ 42 500 bénéficiaires règlent leurs achats dans quelque 11 000 commerces par le biais d’une carte de crédit (rouge) alors que seule une centaine de boutiques l’acceptait au début.


sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Economia Solidária de Maricá apresenta moeda social Mumbuca em seminário na Argentina




O secretário de Economia Solidária de Maricá, Adalton Mendonça, apresentou a experiência da moeda social Mumbuca na XV Jornadas Nacionales de Investigadores em Economías Regionales, realizada na sexta-feira (28/10), na Universidade de Buenos Aires, na Argentina. O evento sobre economia regional foi organizado pela Faculdade de Agronomia e teve a participação de professores, pesquisadores e representantes de municípios argentinos, como Rosario. Maricá foi o único município brasileiro a participar do encontro.

O secretário Adalton Mendonça debateu sobre as economias globais e regionais em eixos temáticos sobre circulação universal da moeda, transformações e território e também apresentou a palestra “Moeda Local e Desenvolvimento Nacional”, mostrando como funciona o programa Renda Básica de Cidadania e a moeda social Mumbuca, um exemplo para outras cidades da região metropolitana do Rio de Janeiro, como Cabo Frio, Niterói, Itaboraí e Arraial do Cabo.




“Mostramos a experiência de Maricá e das outras cidades, todas que buscaram a moeda social mumbuca como exemplo, entre outros projetos para estender essa política pública a outros municípios, estados e até se tornar modelo para o país no governo Lula. A receptividade foi muito boa e a apresentação foi bem aceita pelos professores que estavam na plateia, que elogiaram muito o que mostramos. É um reconhecimento importante que temos fora do país”, disse o secretário.

 


Moeda Social Mumbuca

O programa o Renda Básica da Cidadania de Maricá foi criado com base na lei nº 10.835/04, de autoria do então senador Eduardo Suplicy, sancionada em 2004, e utiliza uma moeda social local, a mumbuca, que circula exclusivamente na cidade fomentando o desenvolvimento do comércio e dos serviços municipais. O programa beneficia hoje 42 mil pessoas com o pagamento de 200 mumbucas (R$ 200) por mês, injetando R$ 8,4 milhões na economia local. Ao todo, dez mil estabelecimentos da cidade aceitam a moeda social como forma de pagamento.


 


quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Secretaria de Economia Solidária trata da visita de integrantes do órgão das Nações Unidas para conhecer políticas públicas da cidade.

 

Secretaria de Economia Solidária trata da visita de integrantes do órgão das Nações Unidas para conhecer políticas públicas da cidade.








Maricá, sexta-feira, 7 outubro 2022


A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Economia Solidária, vai receber ainda este ano integrantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância, o Unicef, que visitarão a cidade para conhecer as políticas públicas de segurança alimentar, como as hortas comunitárias, praça agroecológica e restaurante municipal. As tratativas surgiram durante reunião online, realizada na última terça-feira (04/10), a partir do interesse de representantes do órgão sobre os projetos do município que foram destaque na mídia.


O secretário de Economia Solidária, Adalton Mendonça, e a subsecretária Laura Vieira da Costa conversaram com a diretora do Unicef no Brasil, Luciana Phebo, e com Emanuelle Afonso, membro do escritório do órgão no Rio de Janeiro.


Adalton explicou que o Unicef quer conhecer melhor os projetos voltados para a segurança alimentar na cidade, como as cinco hortas comunitárias, a praça agroecológica, a fazenda pública, administradas pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca; e o Restaurante Municipal Mauro Alemão, em Inoã, vinculado à Economia Solidária. O restaurante foi criado na região considerada mais carente do município após levantamento feito no município. Segundo o secretário, este será o ponto de partida para debater futuras parcerias em ações voltadas para crianças e jovens maricaenses.


“É sempre uma imensa alegria saber que nossa cidade e nossas políticas despertam interesse mundo afora. Países como Itália, Inglaterra, França, Espanha e Estados Unidos já nos procuraram antes e, agora, um órgão importante do porte do Unicef quer saber mais sobre nós para estabelecer parcerias. Creio que seja um sinal de que estamos na direção certa em nossas ações na cidade”, celebrou Adalton Mendonça, que acredita ser um grande passo conseguir fechar possíveis parcerias.


A expectativa é que o encontro, que deverá ter integrantes da sede do Unicef, nos Estados Unidos, aconteça entre o fim de novembro e o início de dezembro, no qual serão apresentadas todas as políticas públicas mantidas pelo governo de Maricá.


https://www.marica.rj.gov.br/noticia/seguranca-alimentar-em-marica-gera-interesse-do-unicef/

 Foto de divulgação

#Economia Solidáaria#Segurança Alimentar

Prefeitura de Maricá oficializa a posse dos 26 novos membros do Conselho da Cidade Integrantes vão fiscalizar as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do município até 2025




MARICÁ

Prefeitura de Maricá oficializa a posse dos 26 novos membros do Conselho da Cidade

Integrantes vão fiscalizar as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do município até 2025


O Dia - redacao@odia.com.br

Publicado 06/09/2022 01:48 | Atualizado 06/09/2022 01:48

Maricá - A Prefeitura de Maricá oficializou, nessa segunda-feira (05/09), a posse dos 26 novos conselheiros da cidade, sendo 15 titulares e 11 suplentes, que foram eleitos durante a 7ª Conferência da Cidade, realizada no mês de maio. A nova gestão ficará responsável por debater e fiscalizar as políticas urbanas implementadas no município até 2025. O conselho é formado por membros do Executivo (cinco), Legislativo (um), movimentos sociais e populares (cinco), setor empresarial (um), trabalhadores (um), instituição da sociedade civil (um) e de Organizações Não Governamentais (um).

O secretário executivo do Conselho da Cidade (Concidade), Will Robson Coelho explicou que as propostas votadas na 7ª Conferência serão aprovadas pelos novos conselheiros em reunião que será agendada após o período eleitoral. “O conselho fiscaliza e faz o acompanhamento das propostas discutidas na conferência”, disse Will Robson, que é arquiteto da Secretaria de Urbanismo.



O secretário de Urbanismo e presidente do ConCidade, Celso Cabral, disse que o órgão está aberto à participação de todos. "Os interessados em acompanhar os projetos da cidade e o trabalho do conselho poderão ser convidados para as reuniões. É importante que os novos conselheiros sejam instrumentos na disseminação dos trabalhos que a gestão vem fazendo”, afirmou Cabral, informando que será disponibilizada uma sede própria para as reuniões.


A sociedade civil foi representada na mesa por Vanessa Malaquias, do Movimento Democrático Afrodescendente pela Igualdade Equidade Racial (Movidade), que destacou a importância de participar da mesa de abertura. “Foi muito bom ter esse momento de fala. Isso nos faz acreditar que as políticas públicas da nossa cidade estão crescendo”, disse.

Também presente no evento, Manuela Melo, presidente do Banco Mumbuca, ressaltou que a união de todos é fundamental para a evolução da cidade. “Que possamos, juntos, construir a Maricá que queremos”, completou.

Conheça os integrantes do Conselho da Cidade

Titulares

- Celso Cabral – secretário de Urbanismo

- Guilherme di Cesar Mota – Secretaria de Cidade Sustentavel

- Antonio Francisco Fedele – Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Comércio, Indústria, Petróleo e Portos

- Leci das Graças Alberti – Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher

- Marcela Costa Ribeiro – Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos

- Ramires Beltrão do Valle – Procuradoria Geral do Município

- Vanessa Malaquias – Movimento Democrático Afrodescendente pela Igualdade Equidade Racial (Movidade)

- Milton Cabral – União das Associações de Moradores de Maricá (Nova)

- Luz Marina de Souza – Associação de Moradores Unidos do Condado

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- Jaildo Souza Santos – Federação das Associações de Moradores de Maricá (FAMMAR)

- Valério Silva – Movimento Negro Unificado (MNU)

- Cristine Dutra – Sindicato dos Servidores Público de Maricá

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- Ursula Brazil Rocha – Gaia Soluções Sustentáveis

- Trayce Miralhes Lobo – Escolas Integradas de Itaipuaçu

- Igor de Souza Afonso Oliveira – Associação Maricaense de Bombeiros Civis e Socorristas

Suplentes

- Bruno da Costa Marins – subsecretário de Urbanismo

- Will Robson Coelho – secretário executivo do ConCidade e arquiteto da Secretaria de Urbanismo

- Horacio da Silva Figueiredo Junior – Companhia de Saneamento de Maricá (Sanemar)

- Paulo Souza Neto – Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar)

- Adalton Mendonça – secretário de Economia Solidária

- Carla Nunes Santos – autarquia Serviços de Obras de Maricá (Somar)

- Vinícius Moro – Secretaria de Planejamento, Orçamento e Fazenda

- Tadeu Freitas – GRES União de Maricá

- Maria Jose Cavalcante – Associação de Moradores e Amigos de Cordeirinho (AMAC)

- Amanda da Silva Costa – Associação de Moradores Unidos em Prol de São José do Imbassaí

- Eduardo da Costa Souza – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins

- Felipe Silva Lima Queiroz – Instituto Floresta Darcy Ribeiro (AMADARCY)

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Restaurante Mauro Alemão completa um ano com 168 mil refeições servidas




 Restaurante Mauro Alemão completa um ano com 168 mil refeições servidas

 27 de agosto de 2022 A TRIBUNA restaurante mauro alemão

A Prefeitura de Maricá celebrou o primeiro aniversário do Restaurante Mauro Alemão, que fica no quilômetro 14 da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), em Inoã, na última quinta-feira (25). Em um ano de funcionamento, foram servidas aproximadamente 168 mil refeições, entre almoço e café da manhã, uma média de 14 mil ao mês e 700 por dia.


Segundo o secretário de Economia Solidária, Adalton Mendonça, para o próximo ano, a meta do governo é construir mais uma unidade em um bairro a ser definido. “Ainda não foi batido o martelo, mas há um esforço da parte do prefeito Fabiano Horta e de sua chefia de gabinete em ampliar esse benefício a outros cidadãos maricaenses, garantindo a soberania e a segurança alimentar para todo o município”, afirmou Mendonça.


O Restaurante Mauro Alemão, nome em homenagem ao ex-subsecretário de Governo Mauro Ramos Almeida, falecido em dia 3 de julho de 2021, foi aberto ao público no dia 30 de agosto de 2021 com refeições ao custo de R$ 2 (almoço) e R$ 1 (café da manhã), valores que permanecem inalterados.

De acordo com a Secretaria de Economia Solidária, o restaurante é um dos 12 programas municipais apresentados por Maricá na candidatura da cidade para um projeto do Órgão das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que dá destaque internacional a iniciativas que facilitam o acesso da população de baixa renda a refeições balanceadas e saudáveis.


Em março, Maricá se tornou signatária do Pacto de Milão para Política de Alimentação Urbana, o mais importante fórum mundial sobre segurança alimentar, sustentabilidade e combate ao desperdício. Lançada em 2014, a iniciativa é voltada para a promoção da alimentação saudável em ambientes urbanos.

O evento é para proporcionar as cidades que se comprometem a debater e colocar em prática políticas alimentares seguras, inclusivas e sustentáveis, que respeitem o meio ambiente, a diversidade e reduzam o desperdício.


https://www.atribunarj.com.br/restaurante-mauro-alemao-completa-um-ano-com-168-mil-refeicoes-servidas/



Prefeitura de Maricá dá início ao “Sim, eu posso” para alfabetizar jovens e adultos.





 Prefeitura de Maricá dá início ao “Sim, eu posso” para alfabetizar jovens e adultos.

Maricá. 17 de agosto de 22. 


Projeto já começou a formar profissionais que irão para o campo: objetivo é alfabetizar 2.700 maricaenses


Referência contra o analfabetismo em Cuba, o “Sim, eu posso” chega em Maricá com o compromisso de alfabetizar 2.700 pessoas. O projeto é uma parceria entre o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM) e a Secretaria de Economia Solidária, apoiado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Na terça-feira (16/08), deu-se início à capacitação e planejamento das equipes de trabalho.


O projeto é uma busca ativa das pessoas que são analfabetas, ou aquelas que são analfabetas funcionais, para resgatar a capacidade delas de compreensão do mundo através da leitura, da escrita e, inclusive, seu papel enquanto cidadão na perspectiva de uma sociedade mais justa.


“Estamos escrevendo uma bela página na história de Maricá, colocando de pé esse projeto, que vai além de alfabetizar pessoas e que tem uma experiência exitosa em diversos lugares do mundo, especialmente Cuba. Temos expectativa de que o trabalho de base feito nos ajudará em outros níveis para melhorar a qualidade do ensino superior, das pós-graduação, do ensino técnico, desse conjunto de iniciativas de uma sociedade justa”, ressaltou o diretor-presidente do ICTIM, Celso Pansera.


Gestor do projeto e chefe de gabinete do ICTIM, Carlos Senna lembrou que, recentemente, uma delegação foi a Cuba para conhecer o método: “Vimos a aplicação do projeto em Cuba e como ele transformou a vida das pessoas. É uma tarefa revolucionária que traz o avanço da consciência crítica. Maricá, como sempre, é pioneira em programas de inclusão social. O ‘Sim, eu posso’ trará oportunidade e inclusão às pessoas que não tiveram acesso a ler e escrever até hoje”.


Senna ainda explicou que a capacitação das equipes será feita num total de três dias, treinando 35 pessoas que ficarão aptas para conhecer o método e fazer o processo de articulação, preparação e organização. “Ao todo, serão 180 instrutores capacitados para alfabetizar em sala de aula. Para os alunos, serão disponibilizadas, nesta fase do projeto, 2.700 vagas. A formação tem duração de 1 ano e atenderão pessoas de, no mínimo, 15 anos, sem limite máximo de idade”, disse.


O conhecimento liberta


Realizado na sede da Incubadora de Inovação Social em Tecnologias do ICTIM, em Itaipuaçu, o evento contou também com a presença do secretário de Economia Solidária, Adalton Mendonça. “Com 32 anos de formação de magistério, sempre trabalhei com educação de jovens e adultos. O melhor caminho para gerar trabalho e renda é o letramento do mundo e a transformação da cidade como um todo”.


Coordenadora do projeto, Maria Gomes, que representa o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), explica que a jornada do “Sim, eu posso” já acontece há muitos anos em outras localidades, mas ainda existem muitas pessoas analfabetas. Para ela, o conhecimento liberta e muda completamente a vida dos alunos alfabetizados.


“A importância do projeto é alfabetizar de fato, é aprender a ler e escrever. Esse é o desafio da jornada. O programa promove ao outro o direito a ler e escrever e ter uma perspectiva de mudança de ver o mundo. É isso que acontece quando a gente alfabetiza, descobre outras coisas no mundo. Liberta a pessoa da vida que ela não conhecia, dá autonomia, traz autoestima e possibilita o novo leitor de descobrir um mundo que até então ele só via, sabia que existia, mas não estava inserido, por não saber ler e escrever”, garantiu Maria.


 

JORNAL O DIA - Prefeitura de Maricá oficializa a posse dos 26 novos membros do Conselho da Cidade Integrantes vão fiscalizar as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do município até 2025





MARICÁ

Prefeitura de Maricá oficializa a posse dos 26 novos membros do Conselho da Cidade

Integrantes vão fiscalizar as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do município até 2025

Políticas Públicas.

Foto: Elsson Campos

O Dia

redacao@odia.com.br

Publicado 06/09/2022 01:48 | Atualizado 06/09/2022 01:48

Maricá - A Prefeitura de Maricá oficializou, nessa segunda-feira (05/09), a posse dos 26 novos conselheiros da cidade, sendo 15 titulares e 11 suplentes, que foram eleitos durante a 7ª Conferência da Cidade, realizada no mês de maio. A nova gestão ficará responsável por debater e fiscalizar as políticas urbanas implementadas no município até 2025. O conselho é formado por membros do Executivo (cinco), Legislativo (um), movimentos sociais e populares (cinco), setor empresarial (um), trabalhadores (um), instituição da sociedade civil (um) e de Organizações Não Governamentais (um).

O secretário executivo do Conselho da Cidade (Concidade), Will Robson Coelho explicou que as propostas votadas na 7ª Conferência serão aprovadas pelos novos conselheiros em reunião que será agendada após o período eleitoral. “O conselho fiscaliza e faz o acompanhamento das propostas discutidas na conferência”, disse Will Robson, que é arquiteto da Secretaria de Urbanismo.

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O secretário de Urbanismo e presidente do ConCidade, Celso Cabral, disse que o órgão está aberto à participação de todos. "Os interessados em acompanhar os projetos da cidade e o trabalho do conselho poderão ser convidados para as reuniões. É importante que os novos conselheiros sejam instrumentos na disseminação dos trabalhos que a gestão vem fazendo”, afirmou Cabral, informando que será disponibilizada uma sede própria para as reuniões.

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A sociedade civil foi representada na mesa por Vanessa Malaquias, do Movimento Democrático Afrodescendente pela Igualdade Equidade Racial (Movidade), que destacou a importância de participar da mesa de abertura. “Foi muito bom ter esse momento de fala. Isso nos faz acreditar que as políticas públicas da nossa cidade estão crescendo”, disse.

Também presente no evento, Manuela Melo, presidente do Banco Mumbuca, ressaltou que a união de todos é fundamental para a evolução da cidade. “Que possamos, juntos, construir a Maricá que queremos”, completou.

Conheça os integrantes do Conselho da Cidade

Titulares

- Celso Cabral – secretário de Urbanismo

- Guilherme di Cesar Mota – Secretaria de Cidade Sustentavel

- Antonio Francisco Fedele – Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Comércio, Indústria, Petróleo e Portos

- Leci das Graças Alberti – Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher

- Marcela Costa Ribeiro – Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos

- Ramires Beltrão do Valle – Procuradoria Geral do Município

- Vanessa Malaquias – Movimento Democrático Afrodescendente pela Igualdade Equidade Racial (Movidade)

- Milton Cabral – União das Associações de Moradores de Maricá (Nova)

- Luz Marina de Souza – Associação de Moradores Unidos do Condado

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- Jaildo Souza Santos – Federação das Associações de Moradores de Maricá (FAMMAR)

- Valério Silva – Movimento Negro Unificado (MNU)

- Cristine Dutra – Sindicato dos Servidores Público de Maricá

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- Ursula Brazil Rocha – Gaia Soluções Sustentáveis

- Trayce Miralhes Lobo – Escolas Integradas de Itaipuaçu

- Igor de Souza Afonso Oliveira – Associação Maricaense de Bombeiros Civis e Socorristas

Suplentes

- Bruno da Costa Marins – subsecretário de Urbanismo

- Will Robson Coelho – secretário executivo do ConCidade e arquiteto da Secretaria de Urbanismo

- Horacio da Silva Figueiredo Junior – Companhia de Saneamento de Maricá (Sanemar)

- Paulo Souza Neto – Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar)

- Adalton Mendonça – secretário de Economia Solidária

- Carla Nunes Santos – autarquia Serviços de Obras de Maricá (Somar)

- Vinícius Moro – Secretaria de Planejamento, Orçamento e Fazenda

- Tadeu Freitas – GRES União de Maricá

- Maria Jose Cavalcante – Associação de Moradores e Amigos de Cordeirinho (AMAC)

- Amanda da Silva Costa – Associação de Moradores Unidos em Prol de São José do Imbassaí

- Eduardo da Costa Souza – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins

- Felipe Silva Lima Queiroz – Instituto Floresta Darcy Ribeiro (AMADARCY)

sexta-feira, 27 de maio de 2022

How a Brazilian Town Took a Bet on Basic Income - BRAZIL. MARICÁ CITY. Basic Income Brazil. In the Yes Magazine. (May 26, 2022).

How a Brazilian Town Took a Bet on Basic Income

 
An aerial view of Maricá city center.
ALL PHOTOS BY NIKOLA RADLEY

The seaside town of Maricá, Brazil, was struggling, but it had oil revenue. So the local government started a basic income program based on a local alternative currency.
Trust Project Logo Why you can trust us
BY NIKOLA GRACE RADLEY
MAY 26, 2022






Walking through the streets of Maricá, Brazil, there is a sense that something is different about this city compared with others in the state of Rio de Janeiro. This seaside city is sparklingly clean; barely any trash is in sight, nor are people sleeping on the streets, compared with neighboring cities with trash mounds on street corners and people huddled in doorways. At night, families walk freely along freshly paved promenades and wood-decked viewpoints by the seafront. Maricá is by no means an affluent city in terms of luxury cars or housing, but compared with the other cities of similar size along the coast, a higher quality of life is plainly visible. 

Brazil is not usually associated with generous social programs. However, Maricá, a small seaside city of 160,000 people, is making a tremendous impact on the lives of its citizens. Over the past nine years, various social programs have been instigated, especially a basic income program called Renda Básica de Cidadania, which is paid in a local social currency named mumbuca—named after both a river that runs through Maricá and also one of the local Indigenous peoples. 

A basic income program consists of a regularly paid stipend of money given to all citizens of a community, regardless of income. Although discussed since the Enlightenment period by such prominent figures as Thomas Paine and the Marquis de Condorcet, only a handful of cities and provinces have piloted schemes based on a form of basic income worldwide, in places in the United States, Canada, and Finland, among others. Supporters of basic income recognize it as a fair way to redistribute funds to reduce growing inequality and simplify a convoluted welfare state. But the idea of unconditional cash payments funded by the state has not gone much further than successful small-scale pilot programs. 

Residents of Maricá who have lived in the city for at least three years and belong to a household with a monthly family income of up to 3,135 Brazilian reals (approximately $640 USD) and have signed up for the program currently receive 170 mumbucas a month. The mumbuca converts to reals at a ratio of 1-to-1, in a country where the poverty line is set at 178 reals per family per month. Indigenous residents receive 300 mumbucas per month.

Accounts in the alternative currency are held by Banco Mumbuca, a city-owned bank. 

A local pharmacy informs customers that it accepts the mumbuca card.
The money can be accessed in the form of a card (there is no physical form of the currency), and residents can manage the money through the bank’s mobile phone app. The mumbuca is accepted within the city at approximately 3,000 establishments, such as hairdressers, grocers, and pharmacies. About 19 million commercial purchases are made per month in the alternative currency. 

The municipal community bank of Maricá, Banco Mumbuca, opened in 2013 with a cash balance of 2 million reals ($410,000) and is a branch of Instituto Banco da Periferia, a nongovernmental organization based in Fortaleza in northeastern Brazil whose purpose is to provide economic and social development for communities in the region. The Maricá local government decided to open the bank to distribute money from royalties from oil sales found in the Santos Basin along the Maricá coastline in 2010. The objective was to distribute the income to help the 13,000 residents of Maricá living in extreme poverty at that time.

A branch of Banco Mumbuca in Maricá.
The bank had just 40 accounts open on its first day, a slow beginning, and at the time, it distributed just 85 mumbucas per person monthly. “As a pioneer, the municipality of Maricá had to invent a form of social and political engineering to, at the same time, make the basic income program economically viable, making the merchants convinced that it would be a benefit for them too and the benefit for people in vulnerable situations,” said Adalton Mendonça, the secretary of economy for the Maricá council. “Teams were assembled in the squares, in the shops, to register, create accounts, and open bank branches … even with some difficulties, we managed to win this battle, but we continue in the fight to make basic income a right.” At the end of 2021, the bank had 65,367 active accounts, and 2 billion mumbucas circulated in Maricá from 2018 through September 2021. 

Retail merchants that accept mumbuca pay a 2% fee, which pays for a zero-interest line of credit offered by Mumbuca Bank to entrepreneurs in the formal and informal market segments, with the program helping residents open businesses that they otherwise would not have been able to open. Residents can also receive interest-free home improvement loans in mumbuca. 

During the COVID-19 pandemic, Maricá boosted its payments to help reduce the harmful effects of the pandemic on its citizens. From April to June 2020, residents received an extra 170 mumbucas per month. In addition, in 2020, the Abono Natalino, an additional payment paid in December every year through the mumbuca program, was paid eight months in advance, in April, so beneficiaries of the program received 430 mumbucas in April 2020. 

Informal workers, “micro-entrepreneurs” in the city who are not registered with the federal government, were also paid the minimum government salary of 1,045 reals ($210) in mumbuca for three months. “The mumbuca helped me a lot during the pandemic, as no one was buying anything,” said Rose Souza, who runs a small business selling handbags.

Washington Quaquá, the mayor of Maricá until 2016, was inspired to initiate the program by a lifelong dream of an egalitarian society to create the basic income program in the city. “Our challenge is to guarantee a minimum income for needy families and also to leverage the development of the local economy,” he said in a statement at the time. As a member of the Partido dos Trabalhadores (Workers’ Party), this was entirely in keeping with the party’s socialist ideology. Quaquás’ successor, Fabiano Horto, also of the Workers’ Party, continues to support the program staunchly. 

The local government sees the program’s success based on how many of its residents have access to and use the mumbuca: More than 42,000 families have signed up since the program launched. 

“Social currency today is no longer a benefit to reach another policy, which has as its final point that every citizen of the city has the right to have an income from the resource from oil royalties,” Horto told the newspaper O Dia in 2019. The mayor said he plans to invest the money received from oil responsibly. The sovereign wealth fund created to manage the royalties will retain 5% of the money received every month to make the mumbuca and other social programs sustainable for the future. In 2022, the wealth fund is expected to control 1 billion reals ($210 million).

The local government also provides 1.8 million in mumbuca for more than 2,000 students living in Maricá, which pays students 50 mumbuca per month and offers additional support of 1,200 mumbuca to incentivize students to continue with their studies. “We are going to give these young people the opportunity to start thinking, from an early age, about what they want for their lives,” Adriana Luiza da Costa, the education secretary in Maricá, said in 2019. “This is liberating education, not only in the educational sense, but also in the sense of thinking about work. With this resource, they will be able to think about forming companies, cooperatives, and producing their work. Educating is this, dreaming together, making dreams come true, and giving them wings so they can fly.” 

The city has used its share of oil revenues to fund other social services outside of the basic income program. In 2021, the city government also created a free local mass transit program within the city, along with 188 bus shelters and 37 transport routes. The buses are called vermelhinhos, which can be translated to “little reds,” a nod to the color associated with the Workers’ Party. 

An EPT vermelhinhos Maricá public bike stand. 
And in November 2022, beneficiaries of the basic income program are expected to receive a card that provides access to municipal transport vans throughout the city. In 2022, the Federal University of Rio de Janeiro plans to develop hybrid and electric models of these buses. The city also operates a free public bicycle program accessed via a mobile app.

Several cities in the state of Rio de Janeiro receive royalties from oil, but until 2022, none of them aside from Maricá had used the funds to directly tackle poverty. In the past year, the mumbuca model has inspired other cities within the state of Rio de Janeiro, such as Niteroí, another coastal city that has a population of 450,000 people, to create its own community currencies based on the success of this model. Niteroí’s social currency is named arariboia and started payments in January 2022 to 27,000 vulnerable families.

States outside of Rio de Janeiro are also showing interest in the program. “Today, this success story extends to other states, such as Bahia, which has already demonstrated its intention to take the model, and the state of Minas Gerais, which has municipalities that have scheduled visits to learn about our model,” Mendonça said. “So it is the sustainable model that has popular support, political support, and national and international recognition. In this sense, we believe that we are on the right path.”

NIKOLA GRACE RADLEY is a freelance journalist based in Rio de Janeiro, Brazil. She has written for the Rio Times and Unearth Women. Nikola spent nearly a decade working in finance in the UK before relocating to Brazil to work in the NGO sector. She now works as an International Education Consultant as well as a freelance writer covering Brazil. She can be reached at: nikola.grace.radley@gmail.com



https://www.yesmagazine.org/economy/2022/05/26/basic-income-brazil

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Jornal O Globo. O que foi feito em Maricá - RJ

 


https://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2022/01/19/marica-1o-ano-de-governo-prefeito-fabiano-horta-fala-em-entrevista-do-que-ja-foi-feito-e-proximas-acoes.ghtml

Políticas contra a crise brasileira elaboradas pelo município de Maricá

GGN, texto sobre sobre as políticas anticrise de Maricá e a concessão anticíclica de microcrédito pelo Banco Mumbuca.



https://jornalggn.com.br/editoria/economia/o-que-um-municipio-pode-fazer-para-atenuar-a-crise-o-caso-marica/

domingo, 2 de janeiro de 2022

https://bibliotecadigital.fgv.br


Fundação Getúlio Vargas
Pesquisa com resultados sobre a circulação da Moeda Mumbuca e sugestões para o desenvolvimento local em Maricá (RJ). 

FGV - São Paulo.

https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/31485

 



Redes municipales y cooperativismo: una articulación desde la escala local (Argentina y Brasil, a principios de siglo XXI) (Ariel García, Javier W. Ghibaudi, Adalton Mendonça.

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