segunda-feira, 30 de julho de 2018

Resenha do livro. A DIFÍCIL DEMOCRACIA. Autor: Boaventura de Sousa Santos


A DIFÍCIL DEMOCRACIA: REINVENTAR AS ESQUERDAS.
Autor: Boaventura de Sousa Santos
São Paulo: Ed. Boitempo, 2016, 220p.

Autora: PEREIRA, Célia Barbosa da Silva. Doutoranda em Política Social pelo Programa de Pós-Graduação em Política Social pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes, Brasil). E-mail: .

Publicado em: DOI: http://10.18315/argum..v9i2.16946183Argum., Vitória, v. 9, n. 2, p. 183-186, maio/ago. 2017.

Com uma produção acadêmica e literária extremamente vasta e publicada em diferentes línguas, Boaventura de Souza Santos já foi premiado em diversos países, dispensando a necessidade de maiores apresentações. Dentre as temáticas trabalhadas ao longo de sua carreira, a democracia é, sem dúvida alguma, a que o teórico luso possui maior propriedade no debate, sendo esta o núcleo do livro aqui resenhado.
Este é composto por uma compilação de textos escritos em momentos diferentes, que buscam respostas a uma inquietação em comum, qual seja, o destino da democracia. "Há futuro para a democracia num mundo dominado pelo capitalismo financeiro global, pelo colonialismo e pelo patriarcado nas relações sociais? Em caso afirmativo, a democracia do futuro romperá com o modelo democrático atualmente dominante?" (p. 7). A partir deste fio condutor, a obra - organizada em quatro partes além da introdução e do epílogo - ganhou um tom de unicidade, que possibilita uma leitura plena.
Na introdução, Boaventura realiza um tour pelo século XX e início do século XXI, a fim de lançar luzes para pensar os rumos da democracia no mundo contemporâneo. O autor enfatiza a disputa em torno da questão democrática e sustenta o princípio da demodiversidade para indicar o pluralismo e a diversidade que envolvem este campo, que requer qualificar de que democracia se trata. Ao lado do modelo hegemônico liberal, surgem modelos contra-hegemônicos, como a democracia participativa, entre outros. Como bem mostra o autor estes modelos não estão isentos de serem capturados e instrumentalizados em favor do sistema, sobretudo na conjuntura atual marcada por uma avalanche neoliberal, na qual “[...] a democracia, enquanto gramática social e acordo de convivência cidadã, desaparece para dar lugar à democracia instrumental, a democracia tolerada enquanto serve aos interesses de quem tem poder econômico e social para tanto” (p. 22).
Na primeira parte do livro, intitulada ‘Revolução e Transformação do Estado’, Boaventura realiza uma análise centrada na realidade de Portugal após a Revolução dos Cravos (1974), que levou ao fim o regime ditatorial, em 1974. O autor, apoiado na teoria de Immanuel Wallerstein, parte da compreensão que Portugal ocupa uma posição semiperiférica na região europeia do sistema mundial. O que leva o país a cumprir uma função de intermediação, ou seja, atuar “[...] como periférico em relação a um país central e como central em relação à periferia [...]” (p. 32), o que contribui para atenuar conflitos entre estas zonas. Conforme o autor, os anos posteriores à Revolução demonstraram as tentativas de Portugal em romper com esta posição.
Atento às disputas entre as forças sociais em Portugal, o autor esquadrinha as dificuldades de se estabilizar um modo de regulação social no país e como isto contribuiu para as metamorfoses do Estado: Estado paralelo, Estado heterogêneo, semi-Estado-Providência, Estado-como-imaginação-do-centro. De forma bastante peculiar, o autor expõe a complexidade do país em sua luta por construir e consolidar uma sociedade democrática.
O texto escrito em 1990 tem sua relevância renovada, uma vez que entre 2011 e 2015, as medidas de austeridade impostas pela União Européia à Portugal parecem não só reafirmar a posição semiperiférica do país e aprofundar a distância em relação aos países centrais, como ainda minar as bases de sustentação de uma democracia de alta intensidade.

Na segunda parte do livro Boaventura ocupa-se de acontecimentos dos últimos anos que podem de alguma maneira afetar a democracia. Já no título de um dos capítulos, ‘Por que Cuba se transformou num problema difícil para a esquerda?’, o autor demonstra a intrepidez que acompanhará suas análises.
De forma precisa, mas sem perder o rigor teórico, o autor conceitua: “Esquerda é o conjunto de teorias e práticas transformadoras que, ao longo dos últimos 150 anos, resistiram à expansão do capitalismo e ao tipo de relações econômicas, sociais, políticas e culturais que ele gera e que assim procederam na crença da possibilidade de um futuro pós-capitalista, de uma sociedade alternativa, mais justa, porque orientada para a satisfação das necessidades reais das populações, e mais livre, porque centrada na realização das condições do efetivo exercício da liberdade. A essa alternativa foi dado o nome genérico de ‘socialismo’.” (p. 74).
Com base neste entendimento, o autor aborda dois desafios históricos que acompanham a Revolução Cubana: como equilibrar resistência e alternativa e como combinar reforma e revolução. A resposta de Cuba a estes desafios no sentido de superação implica na capacidade do país aprender com o processo de renovação da esquerda quea própria experiência cubana contribuiu para ocorrer. Para o autor, os principais pontos de renovação da esquerda colocam em questionamento: uma dita teoria crítica vanguardista, sua forma de organização política no partido de vanguarda, a democracia liberal, o sujeito histórico pré-definido a partir da classe social e ‘a centralidade monolítica do Estado, bem como a suposta homogeneidade da sociedade civil’ (p. 80).
Boaventura tece críticas ousadas à experiência cubana ao indicar os dilemas enfrentados no país. Para o autor, Cuba poderá voltar a contribuir com a renovação da esquerda mundial, na medida em que se abrir ao campo de experimentação à sua frente. A radicalização da democracia, a pluralidade de organizações políticas, o constitucionalismo pensado a partir das classes populares, uma nova forma de centralidade do Estado na regulação social, a organização da produção a partir das alternativas populares são características do novo experimentalismo indicado por Santos.
O terceiro capítulo traz um conjunto de oito cartas, escritas entre 2012 e 2015 por Boaventura, sobre fatos “[...] portadores de sinais do tempo” (p. 11). Os comentários revelam a natureza ideológica da onda de privatizações, que articuladas à corrupção ganham a conotação de privataria. Comportam análises mais densas sobre o legado de Chaves e o futuro da revolução bolivariana após a morte deste líder. Tecem um exame cuidadoso sobre as causas das Manifestações que sacudiram o Brasil em junho de 2013 e também sobre o governo de Rafael Correa no Equador, que traz à tona questões importantes para a reflexão sobre os avanços e os limites dos governos progressistas que nos últimos quinze anos tomaram a cena na América Latina. Instigam, a partir da experiência do Podemos, as discussões sobre os novos arranjos de organizações partidárias que surgem no contexto de fortes ataques neoliberais que alimentam a descrença na democracia representativa e a desconfiança nos partidos tradicionais. Renovam o debate sobre as ações ostensivas do governo estadunidense com vistas a manter seu domínio e sobre a guerra política travestida de fanatismos religiosos cada vez mais frequentes na cena contemporânea europeia. Finalizam com apontamentos sobre a reação agressiva da direita na fase atual do capitalismo neoliberal.

A publicação de duas entrevistas realizadas com Santos, em 2010 e 2016, conferiu leveza à terceira parte do livro sem que afetasse a profundidade das análises. Na primeira, o autor versa sobre a democracia de forma mais geral, sustenta sua concepção de democracia socialista, bem como instiga uma leitura sobre a democracia representativa e a democracia participativa para além da lente liberal sem, contudo, perder de vista “[...] os limites da tensão entre aprofundamento democrático e reprodução capitalista ampliada” (p. 127). A sessão também aborda conceitos cunhados pelo autor nos últimos anos, tais como: Estado experimental, constitucionalismo transformador, demodiversidade, fascismo social, multiculturalismo emancipatório ou interculturalidade descolonial. A variedade de temas que atravessam o discurso do autor, como esquerda, socialismo no século XXI, sujeito histórico, movimentos sociais, expressam um convite que, com a abordagem da segunda carta sobre o populismo e governos de esquerda, torna irrecusável o debate sobre os desafios do campo democrático na atualidade.
A quarta parte do livro, ‘Reinventar as esquerdas’, é composta por uma compilação de treze cartas, escritas entre 2011 e 2016, em que Boaventura interpela às esquerdas sobre questões históricas e atuais que colocam as mesmas diante de uma urgente reinvenção. Para o autor “A política de esquerda tem de ser conjuntamente anticapitalista, anticolonialista e antissexista [...]. A esquerda do futuro tem de ser intercultural e se organizar com base na prioridade da articulação das lutas contra as diferentes dominações como condição necessária da eficácia das lutas” (p. 207).
No epílogo o autor lança mão da escrita literária e em tom futurista descreve a (ir)racionalidade capitalista no caminho que conduziu a humanidade à barbárie, num período em que as esquerdas, divididas, não conseguiram apontar uma saída. É preciso reinventar as esquerdas para construir a alternativa.
As inúmeras manifestações massivas e movimentos sociais que tomaram a cena em diferentes países nos últimos anos para reclamar a democracia real tornam o livro uma parada obrigatória para aqueles que desejam entender melhor a questão democrática.

terça-feira, 24 de abril de 2018

“Valeu?” "Ça valait le coup?" Vidéo pour le débat sur la citoyenneté et le droit à la ville



https://www.youtube.com/watch?v=l1Cmn7OlFEE

- Revitalisation urbaine? Mobilité urbaine durable? Privatisation de l'espace public? Opportunité pour de nouvelles affaires? Fonction sociale? Expulsion des résidents? Porto Maravilha est le projet de revitalisation urbaine le plus radical de la ville de Rio de Janeiro. Près d'une décennie après son lancement, la question demeure: cela valait-il la peine? Qui? L'Observatoire INCT Metropolis et SUPSI Université / Suisse a lancé le court-métrage (Valeu?) «Ça valait le coup?» Dans le but de fournir un outil qui aide les enseignants du secondaire à stimuler la discussion avec les élèves en classe sur des sujets tels que la démocratie et la citoyenneté d'une réalité concrète, d'une politique publique qui a transformé une partie du territoire de la ville de Rio.

- La vidéo «Ça valait le coup?» Le résultat du projet «Urban Regimes and Citizenship» organisée par le Réseau INCT Observatoire Metropolis et le Department of Business, Economic, Health and Social Care (DEASS) de SUPSI Université de Lugano, en Suisse.

- Selon le professeur Luiz Cesar Ribeiro de Queiroz, destiné à produire la vidéo était de fournir un outil de discussion, conçu pour les élèves du secondaire sur le thème de la citoyenneté et de sa relation avec la ville, de l'analyse d'une action urbaine, dans le cas de Porto Maravilha.

- « Nous avons choisi Porto Maravilha être le thème de cette vidéo afin d'apporter à la classe une question qui est devenue publique, tout le monde a appris avec un certain degré d'information, depuis un appareil médiatique entier a été utilisé pour faire connaître l'opération dans la zone portuaire. L'objectif était de produire une vidéo didactique de discussion, de réflexion sur le droit à la ville et les questions qui traversent l'urbain. Ainsi, la vidéo est plus ouvert, propose une dialogique, une multitude de voix, souvent décousue et en face dans leurs commentaires de l'expérience urbaine Opération “Porto Maravilha” , dit Luiz Cesar et complet:


- "L'équipe de l'Observatoire de Metropolis estime qu'il est essentiel de former dans les écoles publiques sur les thèmes de la citoyenneté et du droit à la ville. Et pour cela, nous avons besoin en tant qu'Université de développer des produits qui dialoguent directement avec les jeunes, parlent leur langue. Et plus que d'offrir une vision fermée sur le sujet, nous voulons provoquer la réflexion. Et non seulement la réflexion abstraite sur ce qui est la démocratie, etc., mais demandez pour les jeunes car il évalue une politique publique qui a changé la dynamique de la ville, qui a été conçu et promu comme le plus grand projet urbain à Rio. Comme les jeunes voient? Comment est-ce affecté? Comment peut-il formuler une pensée critique sur des thèmes liés à la ville? ", Explique Ribeiro.

- Un mode de réalisation de la production d'idées visuelles, la vidéo «Ça valait le coup?» N'a pas été conçu pour être un documentaire sur le Porto Maravilha, avec des détails de présentation sur la conception, les objectifs, les valeurs, etc. L'idée était plus la production d'un matériel audiovisuel qui pourrait mettre beaucoup de voix pour parler de processus de revitalisation urbaine de la zone portuaire, les intervenants, les perspectives sur la façon de transformer la ville et à qui.

- Dans encore Luiz Cesar Ribeiro, la vidéo n'a pas entrepris de déposer une plainte ou une évaluation critique de l'opération urbaine de Porto Maravilha - ce que l'Observatoire Metropolis Réseau INCT a été fait depuis 2009 pour surveiller tous les impacts, les objectifs et les valeurs concernant au projet.


- En ce sens, (Valeu?), «Ça valait le coup?» A un rôle pédagogique clair, puisqu'il ne cherche pas à donner la priorité à un seul côté de l'histoire. "Cela nous a conduit à faire une vidéo qui polémerait, pour construire le récit à travers des points de vue différents et contradictoires sur ce processus. Depuis donner la parole à la population qui utilise ce lieu, les touristes, les travailleurs locaux, les personnes qui utilisent cet endroit pour leurs loisirs; activistes et défenseurs des causes sociales sur ce territoire. Nous avons également fourni des espaces pour que les autorités publiques donnent leur vision, et aussi la voix de l'autorité académique - ce qui explique ce qu'est ce processus d'entrepreneuriat urbain, ses effets, positifs et négatifs. De cette manière, nous avons un récit qui polémise face à différentes visions sur cette même réalité, à partir de ses lieux spécifiques. Autorité parlant en tant qu'autorité; autorité académique parlant en tant qu'autorité académique; population générale parlant de leurs points de vue; La population organisée s'exprime ainsi ", explique Ribeiro.
- Pour le chercheur du Nicaragua Humberto Mario Meza, post-doc INCT Observatoire Metropolis et l'un des responsables de la recherche sur le Porto Maravilha pour la vidéo «Ça valait le coup?» A été très difficile et une partie passionnante d'un processus que l'objectif de traduire les informations techniques et spécialisé dans un langage familier, nécessaire pour le débat. "Nous avons toujours voulu que le produit de notre travail mène à quelque chose qui stimulerait la discussion, ce qui nous obligeait à discuter et à peaufiner un script qui seraiten compte le point de vue des habitants, des touristes, des résidents et des citoyens avec la vision des bureaucrates et des représentants du concédant au même niveau «a déclaré Meza et ajoute: » 


 - En bref, l'idée était approche toujours le Porto Maravilha à la vie quotidienne et comment Cela a une incidence sur ceux qui y vont ou y vivent. Pensez à l'impact de l'évolution de la vie des gens est une dimension fondamentale de la citoyenneté et le droit des gens profitent de la ville. Je peux dire que la vidéo a atteint l'objectif de montrer la diversité des facteurs impliqués dans cette opération urbaine. Notre plus grande curiosité est de savoir maintenant réaliser cet objectif et quel genre de réaction l'augmentation de ceux qui regardent cette production « .

- La INCT Observatoire Metropolis est de valider maintenant la méthodologie en partenariat avec les techniciens du Département d'Etat de l'éducation de prendre la vidéo «Ça valait le coup?» pour les écoles publiques à Rio de Janeiro.Veja la vidéo ci-dessous: 

FICHE TECHNIQUE
Durée totale: 16:40 minutes
Réalisé par: Ideias Visuais
Coordination académique: Luiz César de Queiroz Ribeiro (IPPUR/UFRJ) et Filippo Bignami (SUPSI)
Recherche: Humberto Meza (Observatório das Metrópoles), Ana Paula Carvalho (PUC-Rio) et Niccolò Cupinni (SUPSI)
Support: CNPq, FAPERJ et FNS


Texte produit par Breno Procopio, Conseillère en communications INCT Metropolis Observatoire en réseau.

Traduction: Adalton da Motta Mendonça. 24/04/2018.


Application à propos de l'histoire de Porto: >> https://apublica.org/2017/06/museu-do-ontem/

Pour en savoir plus:
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/558873-a-outra-historia-do-porto-maravilha

"Valeu?" Vidéo pour le débat sur la citoyenneté et le droit à la ville.



“Valeu?”  "Ça valait le coup?" Vidéo pour le débat sur la citoyenneté et le droit à la ville

https://www.youtube.com/watch?v=l1Cmn7OlFEE

- Revitalisation urbaine? Mobilité urbaine durable? Privatisation de l'espace public? Opportunité pour de nouvelles affaires? Fonction sociale? Expulsion des résidents? Porto Maravilha est le projet de revitalisation urbaine le plus radical de la ville de Rio de Janeiro. Près d'une décennie après son lancement, la question demeure: cela valait-il la peine? Qui? L'Observatoire INCT Metropolis et SUPSI Université / Suisse a lancé le court-métrage (Valeu?) «Ça valait le coup?» Dans le but de fournir un outil qui aide les enseignants du secondaire à stimuler la discussion avec les élèves en classe sur des sujets tels que la démocratie et la citoyenneté d'une réalité concrète, d'une politique publique qui a transformé une partie du territoire de la ville de Rio.

- La vidéo «Ça valait le coup?» Le résultat du projet «Urban Regimes and Citizenship» organisée par le Réseau INCT Observatoire Metropolis et le Department of Business, Economic, Health and Social Care (DEASS) de SUPSI Université de Lugano, en Suisse.

- Selon le professeur Luiz Cesar Ribeiro de Queiroz, destiné à produire la vidéo était de fournir un outil de discussion, conçu pour les élèves du secondaire sur le thème de la citoyenneté et de sa relation avec la ville, de l'analyse d'une action urbaine, dans le cas de Porto Maravilha.

- « Nous avons choisi Porto Maravilha être le thème de cette vidéo afin d'apporter à la classe une question qui est devenue publique, tout le monde a appris avec un certain degré d'information, depuis un appareil médiatique entier a été utilisé pour faire connaître l'opération dans la zone portuaire. L'objectif était de produire une vidéo didactique de discussion, de réflexion sur le droit à la ville et les questions qui traversent l'urbain. Ainsi, la vidéo est plus ouvert, propose une dialogique, une multitude de voix, souvent décousue et en face dans leurs commentaires de l'expérience urbaine Opération “Porto Maravilha” , dit Luiz Cesar et complet:


- "L'équipe de l'Observatoire de Metropolis estime qu'il est essentiel de former dans les écoles publiques sur les thèmes de la citoyenneté et du droit à la ville. Et pour cela, nous avons besoin en tant qu'Université de développer des produits qui dialoguent directement avec les jeunes, parlent leur langue. Et plus que d'offrir une vision fermée sur le sujet, nous voulons provoquer la réflexion. Et non seulement la réflexion abstraite sur ce qui est la démocratie, etc., mais demandez pour les jeunes car il évalue une politique publique qui a changé la dynamique de la ville, qui a été conçu et promu comme le plus grand projet urbain à Rio. Comme les jeunes voient? Comment est-ce affecté? Comment peut-il formuler une pensée critique sur des thèmes liés à la ville? ", Explique Ribeiro.

- Un mode de réalisation de la production d'idées visuelles, la vidéo «Ça valait le coup?» N'a pas été conçu pour être un documentaire sur le Porto Maravilha, avec des détails de présentation sur la conception, les objectifs, les valeurs, etc. L'idée était plus la production d'un matériel audiovisuel qui pourrait mettre beaucoup de voix pour parler de processus de revitalisation urbaine de la zone portuaire, les intervenants, les perspectives sur la façon de transformer la ville et à qui.

- Dans encore Luiz Cesar Ribeiro, la vidéo n'a pas entrepris de déposer une plainte ou une évaluation critique de l'opération urbaine de Porto Maravilha - ce que l'Observatoire Metropolis Réseau INCT a été fait depuis 2009 pour surveiller tous les impacts, les objectifs et les valeurs concernant au projet.

- En ce sens, (Valeu?), «Ça valait le coup?» A un rôle pédagogique clair, puisqu'il ne cherche pas à donner la priorité à un seul côté de l'histoire. "Cela nous a conduit à faire une vidéo qui polémerait, pour construire le récit à travers des points de vue différents et contradictoires sur ce processus. Depuis donner la parole à la population qui utilise ce lieu, les touristes, les travailleurs locaux, les personnes qui utilisent cet endroit pour leurs loisirs; activistes et défenseurs des causes sociales sur ce territoire. Nous avons également fourni des espaces pour que les autorités publiques donnent leur vision, et aussi la voix de l'autorité académique - ce qui explique ce qu'est ce processus d'entrepreneuriat urbain, ses effets, positifs et négatifs. De cette manière, nous avons un récit qui polémise face à différentes visions sur cette même réalité, à partir de ses lieux spécifiques. Autorité parlant en tant qu'autorité; autorité académique parlant en tant qu'autorité académique; population générale parlant de leurs points de vue; La population organisée s'exprime ainsi ", explique Ribeiro.
- Pour le chercheur du Nicaragua Humberto Mario Meza, post-doc INCT Observatoire Metropolis et l'un des responsables de la recherche sur le Porto Maravilha pour la vidéo «Ça valait le coup?» A été très difficile et une partie passionnante d'un processus que l'objectif de traduire les informations techniques et spécialisé dans un langage familier, nécessaire pour le débat. "Nous avons toujours voulu que le produit de notre travail mène à quelque chose qui stimulerait la discussion, ce qui nous obligeait à discuter et à peaufiner un script qui seraiten compte le point de vue des habitants, des touristes, des résidents et des citoyens avec la vision des bureaucrates et des représentants du concédant au même niveau «a déclaré Meza et ajoute: » 

 - En bref, l'idée était approche toujours le Porto Maravilha à la vie quotidienne et comment Cela a une incidence sur ceux qui y vont ou y vivent. Pensez à l'impact de l'évolution de la vie des gens est une dimension fondamentale de la citoyenneté et le droit des gens profitent de la ville. Je peux dire que la vidéo a atteint l'objectif de montrer la diversité des facteurs impliqués dans cette opération urbaine. Notre plus grande curiosité est de savoir maintenant réaliser cet objectif et quel genre de réaction l'augmentation de ceux qui regardent cette production « .

- La INCT Observatoire Metropolis est de valider maintenant la méthodologie en partenariat avec les techniciens du Département d'Etat de l'éducation de prendre la vidéo «Ça valait le coup?» pour les écoles publiques à Rio de Janeiro.Veja la vidéo ci-dessous: 

FICHE TECHNIQUE
Durée totale: 16:40 minutes
Réalisé par: Ideias Visuais
Coordination académique: Luiz César de Queiroz Ribeiro (IPPUR/UFRJ) et Filippo Bignami (SUPSI)
Recherche: Humberto Meza (Observatório das Metrópoles), Ana Paula Carvalho (PUC-Rio) et Niccolò Cupinni (SUPSI)
Support: CNPq, FAPERJ et FNS


Texte produit par Breno Procopio, Conseillère en communications INCT Metropolis Observatoire en réseau.

Traduction: Adalton da Motta Mendonça. 24/04/2018.


Application à propos de l'histoire de Porto:
https://apublica.org/2016/08/a-outra-historia-do-porto-maravilha/
Pour en savoir plus:
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/558873-a-outra-historia-do-porto-maravilha

terça-feira, 3 de abril de 2018

Le Brésil sous le choc après l'assassinat de l'élue noire Marielle Franco

Le meurtre de cette conseillère municipale de Rio qui militait contre le racisme et la violence policière suscite une forte mobilisation.

Par L'Obs -  Publié le 17 mars 2018 à 15h02


Deux jours après l'assassinat de la conseillère municipale de Rio de Janeiro Marielle Franco, le Brésil était encore submergé par l'émotion et le sentiment de révolte face à ce crime apparemment commis avec des munitions provenant de stocks de la police.

L'indignation n'a pas faibli après l'assassinat de cette femme charismatique de 38 ans fortement engagée contre le racisme et la violence policière, criblée de balles à l'arrière de sa voiture. Marielle Franco était noire, lesbienne, issue des favelas, et elle avait critiqué la décision du président Michel Temer de déléguer à l'armée la sécurité des favelas.


Jeudi 15 mars, 50.000 personnes ont manifesté leur colère et leur chagrin dans les rues de Rio de Janeiro, quelque 30.000 à Sao Paulo et des milliers d'autres dans d'autres grandes villes du pays.

Vendredi dans le centre de Rio, des affichettes à l'effigie de Marielle Franco étaient placardées sur des lampadaires, tandis qu'en soirée, plusieurs centaines de personnes se sont rassemblées devant l'assemblée à Rio pour demander justice avant d'entamer une marche dans le centre-ville.

Les murs blancs du siège du conseil municipal, place Cinelandia, étaient tagués avec de nombreux slogans hostiles à la police et le gouvernement du président conservateur Michel Temer.

Des balles d'origine policière
TV Globo, la plus grande chaîne du pays, a révélé vendredi que les balles de calibre 9 mm qui ont tué la conseillère municipale et son chauffeur mercredi venaient d'un lot vendu à la police fédérale en 2006.

Plus troublant encore, une partie des balles utilisées dans l'assassinat de 17 personnes près de Sao Paulo en août 2015 provenaient de ce même stock. À l'époque, trois policiers militaires avaient été condamnés pour ce massacre.

La police fédérale a indiqué dans un communiqué qu'une enquête avait été ouverte "pour évaluer l'origine des munitions (...) retrouvées sur le lieu du crime".

En soirée, le ministre de la Sécurité, Raul Jungmann, a confirmé l'origine policère des balles utilisées, volées selon lui "des années plus tôt" à la police, dans l'Etat du Paraiba (nord), à plus de 2.000 km de Rio.

Brésil : une vidéo guide de survie pour les Noirs face aux forces de l'ordre
En 2016, une commission parlementaire de l'Assemblée de Rio avait établi l'implication de policiers, gardiens de prison et militaires dans un réseau de trafic d'armes.

Pour Chico Alencar, député du Parti Socialisme et Liberté (PSOL), formation de gauche avec laquelle Marielle Franco avait été élue, "si l'enquête est faite sérieusement, sans craindre de secouer les poches de corruption, de violence et de crime dans l'Etat, on peut élucider ce crime en deux semaines".

"Combien d'autres vont devoir mourir ?"
Tous les grands journaux brésiliens ont publié en une vendredi des photos de la foule immense massée la veille pour lui rendre un dernier hommage.

Les deux quotidiens de Rio, "O Globo" et "O Dia", ont cité la phrase "combien d'autres vont devoir mourir?", publiée par Marielle Franco mardi sur les réseaux sociaux, à la veille de sa propre mort.


Elle avait écrit ce message en réaction au décès d'un jeune tué par balles alors qu'il sortait d'une église, une possible bavure policière.

"Ferguson, c’est aussi ici" : le Brésil contre le racisme de sa police
Pour le journal "Estado de Sao Paulo", l'assassinat de Marielle Franco "a réveillé un géant endormi", avec une forte mobilisation transcendant les clivages politiques, qui tranche avec le faible succès des manifestations convoquées ces derniers mois par les mouvements contestataires.

Même la star du football Neymar s'est manifestée, publiant sur Instagram une photo en noir et blanc de la conseillère municipale accompagnée de ce message: "Ils ne vont pas nous faire taire".

"Ils ont tué ma mère et plus de 46.000 électeurs", a écrit jeudi soir la fille de la conseillère, Luyara Santos, âgée de 19 ans, sur Twitter, une allusion au nombre de voix recueillies par Marielle Franco aux municipales de 2016.

Rassemblements au Brésil et en Europe
Le PSOL a organisé une réunion publique sur une place du centre à la mi-journée. Un autre rassemblement était prévu en fin d'après-midi à Maré, une des favelas les plus dangereuses de Rio, où Marielle Franco a grandi - sa plus grande fierté.


Les hommages à ce symbole de la lutte des femmes noires brésiliennes contre tout type de discrimination étaient également prévus en dehors du Brésil, dans plusieurs villes d'Europe.

À Londres, les ONG The London Latinxs et Democracy Brazil-UK ont convoqué en fin d'après-midi un rassemblement qui a réuni une cinquantaine de personnes devant l'ambassade du Brésil. Une manifestation est également organisée à Paris ce samedi place de l'Opéra.

(Avec AFP)

quarta-feira, 14 de março de 2018

Marielle Franco, une voix des favelas de Rio étouffée par les balles


Marielle Franco, une voix des favelas de Rio étouffée par les balles
Par AFP — 15 mars 2018 à 20:10 (mis à jour à 20:12)



Funérailles de Marielle Franco , conseillère municipale assassinée à Rio de Janeiro, le 15 mars 2018
Photo Mauro Pimentel. AFP  


Março de 1968 e Março de 2018: Edson Luiz de Lima Souto e Marielle Franco, “Presentes!”



Marielle Franco, une voix des favelas de Rio étouffée par les balles

Née dans une favela, Marielle Franco, conseillère municipale de gauche de Rio de Janeiro, était un symbole de la lutte des femmes noires brésiliennes contre le racisme et la violence policière avant de se faire assassiner à 38 ans.

Mercredi soir, la voiture où elle se trouvait a été criblée de balles, en plein centre-ville.

La jeune femme, qui vivait avec sa compagne à Tijuca, quartier de classe moyenne de Rio, laisse une fille de 19 ans.

La dernière image de Marielle Franco est une vidéo sur son compte Facebook dans laquelle on la voit participer un débat public dans le quartier Bohême de Lapa.

La conseillère municipale y apparaît vêtue d’un débardeur bleu et d’un pantalon à fleurs, arborant une coupe afro et des cheveux teints en blond, à l’écoute d’autres jeunes femmes noires comme elle qui racontent leurs expériences.

«Marielle était souriante, forte, sûre d’elle et avait les pieds sur terre. Elle regardait les gens des yeux et savait qu’elle était différente des autres élus qu’elle côtoyait», explique à l’AFP Marcela Lisboa, productrice culturelle et amie de longue date de la conseillère municipale, avec qui elle a longtemps milité au sein du Parti de gauche socialisme et liberté (PSOL).

- Fusillades meurtrières -

«Femme, noire, mère et issue de la favela de Maré». C’est ainsi que Marielle aimait se présenter.

Maré, c’est une des favelas les plus violentes de Rio, située au nord de la ville, non loin de l’aéroport international.

Ce vaste quartier peuplé de 140.000 habitants vit depuis des années au rythmes des fusillades, entre guerres des gangs de narcotrafiquants et interventions musclés des forces de l’ordre qui tentent de s’interposer.

La vie de Marielle Franco a basculé quand une de ses amies a été fauchée par une balle perdue lors d’une des ces fusillades, peu après leur inscription dans un cours préparatoire à l’université destinée aux jeunes des favelas.

C’est à ce moment-là qu’elle a décidé de se consacrer à la défense des droits de l’homme.

La jeune carioca a dû interrompre ses études après être tombée enceinte à 18 ans, mais s’est accrochée en prenant des cours du soir.

Elle a fini par obtenir une bourse pour étudier dans l’université catholique PUC, une des plus prestigieuse, où elle a décroché un diplôme de sociologie, avant de se spécialiser dans l’administration publique .

Marielle s’est ensuite fait un nom en tant que militante associative, avant s’engager en politique auprès du PSOL.

En 2006, elle est devenue assistante parlementaire de Marcelo Freixo, député emblématique qui a reçu de nombreuses menaces de mort après avoir dirigé une commission parlementaire sur les milices paramilitaires qui sèment la terreur dans certaines favelas.

- Élection inespérée -

Dix ans plus tard, la jeune femme a décidé de faire le grand saut et présente sa candidature au Conseil municipal, avec un résultat qui dépasse ses espérances.

Avec plus de 46.000 voix, elle est arrivée au cinquième rang des conseillers ayant obtenu le plus de voix.

«Je ne m’attendais pas à recueillir plus de 6.000 voix. Je suis très heureuse parce que c’est une réponse dans les urnes à ceux qui veulent nous éloigner des débats, nous, les femmes noires des favelas», avait-elle affirmé dans un entretien au journal étudiant de la PUC après son élection.

Au conseil municipal, elle a notamment présenté un projet de loi pour que la ville recense les statistiques de violences contre les femmes.

Marielle Franco s’est aussi élevée contre la décision du président brésilien Michel Temer de confier en février à l’armée la sécurité de Rio pour tenter de contenir l’escalade de la violence.

Il y a deux semaines, elle avait été désignée rapporteur d’une commission créée par le Conseil municipal pour surveiller d’éventuels abus des militaires.

Un sujet qui lui tenait particulièrement à coeur: en 2014 et 2015, la favela de Maré avait été occupée par les soldats et de nombreux habitants avaient dénoncé diverses exactions.



AFP

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Les militaires reprennent le contrôle de la sécurité à Rio de Janeiro





Rien qu’en 2017, l’Etat a recensé 6 731 morts violentes, deux toutes les trois heures. Chaque jour les journaux brésiliens relatent les fusillades et les tragédies absurdes de familles touchées par des balles perdues ou victimes d’agression.

LE MONDE | 16.02.2018 à 23h00 • Mis à jour le 17.02.2018 à 02h46 |
Par Claire Gatinois (Sao Paulo, correspondante)

Patrouille de l’armée dans le quartier de Jacarezinho, le 18 janvier 2018.La voix étranglée, le président brésilien, Michel Temer a dû reconnaître, vendredi 16 février, le chaos dans lequel l’Etat de Rio de Janeiro, rongé par le trafic, meurtri par les gangs, avait plongé.
A situation extrême, réponse exceptionnelle, le gouvernement fédéral a décrété une intervention militaire afin de reprendre le contrôle de la sécurité de l’Etat. Une première depuis le retour de la démocratie dans le pays et la Constitution de 1988.

Le général Walter Souza Braga Netto assumera la responsabilité des tâches policières jusqu’au 31 décembre en lieu et place du secrétaire à la sécurité de l’Etat, Roberto Sa. Désavoué, ce dernier devait déposer sa démission vendredi.

« Le crime organisé a presque pris le contrôle de l’Etat de Rio. C’est une métastase qui se répand dans le pays et menace la tranquillité de notre peuple, a expliqué Michel Temer. Nous ne pouvons accepter passivement la mort d’innocents. Il est intolérable que nous enterrions des pères et de mères de famille, des travailleurs, des policiers, des jeunes et des enfants, [il est intolérable de voir] des écoles cernées par les fusils et des rues transformées en tranchées. C’est fini. Assez. Nous n’allons pas accepter qu’ils tuent notre présent et continuent d’assassiner notre futur. »

Deux morts violentes toutes les trois heures
Rien qu’en 2017, l’Etat a recensé 6 731 morts violentes, deux toutes les trois heures. Chaque jour les journaux brésiliens relatent les fusillades et les tragédies absurdes de familles touchées par des balles perdues ou victimes d’agression.

Le 6 février, la population s’est encore émue de la mort d’une enfant de 3 ans, Emily, tuée dans la voiture de ses parents par des voleurs en panique. Le même jour, Jérémias, 13 ans, tombait d’une balle dans le thorax alors qu’il jouait au foot dans sa favela du Complexo da Maré. Selon l’Organisation non gouvernementale Rio de Paz, quarante-quatre enfants sont morts victimes de balles perdues depuis 2007.

Le naufrage de Rio s’est répercuté jusque dans les défilés du carnaval. Sur un air de samba, l’école Beija-Flor, a résumé en une heure, lors de son arrivée sur le sambodrome, dans la nuit de lundi 12 à mardi 13 février, la tragédie de l’ancienne capitale en faisant défiler la corruption, la mort, les policiers assassinés et l’indécence des politiciens. Point d’orgue du spectacle : un char allégorique incarnant une madone tenant dans ses bras un policier tué. Acclamée, l’école de samba, a remporté la compétition. « Ce carnaval très politique a renforcé l’idée que la ville était dans une situation d’anarchie », commente le politologue Mathias de Alencastro.

Manœuvre politique de fin de mandat ?
Les défilés diffusés en mondovision ont-ils influencé Brasilia ? A moins d’un an de la fin du mandat de Michel Temer, président à l’impopularité historique, l’intervention de l’armée à Rio suscite la perplexité, voire la frayeur. Certains n’y voient qu’une manœuvre visant à faire oublier l’incapacité du gouvernement à faire voter la réforme des retraites, élément crucial du gouvernement de Michel Temer. D’autres fustigent une mesure vouée à l’échec dans un Etat en faillite où l’extrême violence le dispute à l’indigence des services publics.

« Ce décret ne répond pas aux besoins de Rio. On n’obtient pas la paix en militarisant la police. Le résultat ne sera qu’une escalade de violence », alerte Adilson Paes de Souza, ancien lieutenant-colonel de l’armée et auteur d’un ouvrage sur le malaise des policiers brésiliens. « Construisons des écoles, et nous fermerons des prisons », abonde Francisco Chao, directeur du syndicat des policiers civils de Rio, paraphrasant Victor Hugo.

Souvenir de la dictature militaire
Dans un pays où le souvenir de la dictature militaire (1964-1985) reste dans les esprits, cette démonstration de fermeté fait aussi trembler. « La démocratie exige l’ordre. Cette mesure vise à renforcer la démocratie. Il n’y aura aucune restriction des droits », a tenté de rassurer, vendredi, Raul Jungmann, le ministre de la défense.

Il n’empêche. Sur les réseaux sociaux, quelques heures après son annonce, Michel Temer était déjà grimé en maréchal Castelo Branco, principal architecte du coup d’Etat de 1964. « Le gouvernement de Michel Temer sait qu’il ne laissera aucune trace alors il tente un dernier coup en satisfaisant l’électorat le plus extrême qui ne voit de salut que dans l’intervention militaire », résume Mathias de Alencastro.


Peça de teatro: ‘O julgamento de Sócrates’



Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói.
Sextas, sábados e domingos, às 20h.
Preço: R$ 50 (inteira).
Classificação: 10 anos.
Telefone: 3674-7515.
De 02 de Março até 17 de março. 

Sócrates defende-se em um tribunal de uma série de acusações que lhe são feitas, em especial ter ideias diferentes do estabelecido pela sociedade e pela religião
Niterói recebe uma livre adaptação do clássico “Apologia de Sócrates”, de Platão, com texto e direção de Ivan Fernandes. A peça “O Julgamento de Sócrates” é interpretada pelo ator Tonico Pereira que, de forma simples e delicada, apresenta ao público a defesa de Sócrates no julgamento em que o condenou à morte por envenenamento. O espetáculo entra em cartaz na próxima sexta, dia 2 de março, no Teatro da UFF, em curta temporada até o dia 17 de março. As apresentações acontecem às sextas, sábados e domingos, sempre às 20h.
A obra celebra as “bodas de ouro” de carreira de Tonico Pereira que, pela primeira vez, se apresenta em um monólogo. E não poderia ter local diferente para a celebração deste momento.
“Faço um balanço desses anos de carreira profundamente positivo, mesmo porque são 50 anos ininterruptos, trabalhando o tempo todo. Me sinto um privilegiado. É excelente ter tido esse tempo não só de carreira, mas de trabalho. Me sinto muito bem em comemorar meus 50 anos de carreira interpretando Sócrates, um homem comum, do povo, como eu me sinto. É uma tarefa que tenho que exercer como ator e, principalmente, como cidadão”, diz Tonico.
Diante da plateia, Sócrates expõe e defende-se em um tribunal de uma série de acusações que lhe são feitas, em especial ter ideias diferentes do estabelecido pela sociedade e pela religião (como o livre pensamento e a busca pelo conhecimento), corrompendo a juventude com essas ideias.
No palco, Sócrates, com figurino neutro e atemporal, defende perante a plateia de “espectadores-jurados” não apenas suas ideias, mas sobretudo o direito de tê-las. Sendo um dos primeiros casos na história da humanidade de uma pessoa ser condenada por ter ideias diferentes do estabelecido pela sociedade.
O filósofo defende a necessidade de examinar a vida do ponto de vista ético e a busca pela sabedoria, sem mencionar a satisfação material. E são nesses conteúdos que está o grande destaque do espetáculo, pela contemporânea e grande relevância de suas palavras para o momento em que vivemos.
“Sócrates está muito perto da minha existência, desde a minha infância, desde a minha formação oralística. Nunca me detive estudando alguém especificamente para um personagem. Meu estudo sempre foi diante da vida que passava por mim, e eu prestando atenção, ouvindo tudo atento. Isso que me forma até hoje e me gabarita, dentro das limitações normais do ser humano. O espetáculo fala de Sócrates, fala de mim, fala dos ‘Sócrates’ que tive em minha vida, como um sapateiro e um professor de teatro. Fala do homem comum, o homem da vida”, garante Tonico. 
A peça é dividida em três partes: na primeira, Sócrates faz sua defesa, na segunda, após a condenação, o filósofo tem o direito de propor uma pena alternativa, mas se nega a fixar uma pena para si mesmo, pois isso seria reconhecer alguma culpa, e, finalmente, após a condenação final, ele diz suas últimas palavras para a sociedade que o condenou, prevendo tempos duros para Atenas e para todas as sociedades posteriores.
“No início da produção do espetáculo, senti uma enorme responsabilidade, tanto que o texto ficou pronto na minha gaveta quase um ano sem que eu tivesse coragem de mostrar. Temia estar sendo pretensioso. Mas, quando reli o texto, ficou muito clara a sintonia com a situação do Brasil atual, e entendi que o espetáculo tinha que ser montado. Em cena, são mostradas as questões essenciais debatidas por Sócrates em seu julgamento: a necessidade de se examinar criticamente a vida; de dar mais valor à sabedoria que aos bens materiais; de procurar a verdade, desmascarar o que é falso”, adianta o diretor Ivan.
“Não se trata de um espetáculo para discutir a Grécia antiga, é o pensamento grego vivo hoje, aplicado ao mundo de hoje”, assegura Ivan.

O Teatro da UFF fica na Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, em Niterói. Sextas, sábados e domingos, às 20h. Preço: R$ 50 (inteira). Classificação: 10 anos. Telefone: 3674-7515. Até 17 de março. 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Atividades externas e visitas técnicas. Aulas extras e cursos gratuitos com o professor Milton Teixeira





Não há inscrições para os passeios, que são gratuitos



PASSEIO GRATUITO PELO CEMITÉRIO DE SÃO JOÃO BATISTA, EM BOTAFOGO

DIA: 22 DE FEVEREIRO DE 2018, QUINTA FEIRA, DAS 09:00H ÀS 11:00H.

INÍCIO: 09:00H, NA PORTA PRINCIPAL DO CEMITÉRIO DE SÃO JOÃO BATISTA, NA RUA GENERAL POLIDORO, DEFRONTE À RUA SÃO JOÃO BATISTA, EM BOTAFOGO.

FINAL: NO MESMO LOCAL, ÀS 11:00H.

HAVERÁ REPRESENTAÇÃO TEATRAL COM O ATOR TIAGO AZEVEDO.




PASSEIO GRATUITO DA IGREJA DA GLÓRIA DO OUTEIRO ATÉ O CASTELINHO DA RUA DOIS DE DEZEMBRO, PROMOVIDO PELA BAND NEWS RIO FM, CAFÉ EVOLUTO E DELI DELÍCIA

DIA 24 DE FEVEREIRO, SÁBADO, DAS 14:00H ÀS 17:00H.

INÍCIO: 14:00H, NO ALTO DO MORRO DA IGREJA DA GLÓRIA DO OUTEIRO, BAIRRO DA GLÓRIA, ÀS 14:00H.

FINAL: 17:00H, NO CENTRO CULTURAL ODUVALDO VIANA FILHO – CASTELINHO DO FLAMENGO, ÀS 17:00H.




PASSEIO GRATUITO COMEMORATIVO DOS 453 ANOS DA FUNDAÇÃO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NO CEMITÉRIO DA ORDEM 3ª. DA PENITÊNCIA, NO CAJU

DIA 1º. DE MARÇO, QUINTA FEIRA, DAS 14:00H ÀS 17:00H.

INÍCIO: 14:00H NA PORTA DO CEMITÉRIO DA PENITÊNCIA – RUA MONSENHOR MANOEL GOMES, 307, CAJU.

FINAL: 17:00H, NO MESMO LOCAL.

PRESENÇA CONFIRMADA DE: ESTÁCIO DE SÁ, ARARIBÓIA, ANCHIETA, NICOLAU DE VILLEGAGNON E OUTROS MORTOS ILUSTRES, RESSUSCITADOS PELO GRUPO TEATRAL CORSÁRIO CARIOCA E PELOS ATORES AREIAS, IZLENE CRISTINA E TIAGO AZEVEDO.

HAVERÁ LANCHE NA CAPELA MORTUÁRIA.



PALESTRA GRATUITA NO HOTEL 55/RIO SOBRE: “PALÁCIOS E POEIRAS – OS ANTIGOS CINEMAS DO RIO”                                                                           

DIA 16 DE MARÇO DE 2018, SEXTA FEIRA, DAS 20:00H ÀS 21:00.

LOCAL: BAR DO 55/RIO HOTEL (ANTIGO HOTEL BRAGANÇA), RUA VISCONDE DE MARANGUAPE 9, TÉRREO, LARGO DA LAPA (DUAS CASAS APÓS A SALA CECÍLIA MEIRELES), ÀS 20:00H.

FINAL: NO MESMO LOCAL, ÀS 21:00H.

PROMOÇÃO: HOTEL 55/RIO HOTEL.

TELS:3883-2030 OU 3798-5699 (APENAS INFORMAÇÕES).

NÃO HÁ INSCRIÇÕES E O EVENTO É GRATUITO – É SÓ APARECER.



PASSEIO GRATUITO COMEMORATIVO DO ANIVERSÁRIO DO POLO COPACABANA + LEME, PELOS PRÉDIOS ART-DÉCO DE COPACABANA ANTIGA

DIA 24 DE MARÇO, SÁBADO, DAS 09:00H ÀS 12:00H.

INÍCIO: 09:00H, NA RUA FERNANDO MENDES, COPACABANA.

FINAL: 12:00H, NA CHURRASCARIA “CARRETÃO DO LIDO”, SITO Á RUA RONALD DE CARVALHO, 55, PRAÇA DO LIDO, COPACABANA.




PASSEIO GRATUITO PELO MORRO DA CONCEIÇÃO ATÉ O CAIS DO VALONGO PROMOVIDO PELA RÁDIO BAND NEWS FLUMINENSE FM, CAFÉ EVOLUTO E DELI DELÍCIA

DIA 24 DE MARÇO, SÁBADO, DAS 14:00H ÀS 17:00H.

INÍCIO: DEFRONTE À IGREJA DE SANTA RITA DE CÁSSIA, SITA NO LARGO DE SANTA RITA, ENTRE AVENIDA MARECHAL FLORIANO, RUAS VISCONDE DE INHAÚMA E MIGUEL COUTO, CENTRO.

FINAL: CAIS DO VALONGO, SITO À AVENIDA BARÃO DE TEFFÉ, SAÚDE, ZONA PORTUÁRIA, CENTRO.




PASSEIO GRATUITO PELO CEMITÉRIO DE SÃO JOÃO BATISTA, EM BOTAFOGO

DIA: 29 DE MARÇO DE 2018, QUINTA FEIRA, DAS 09:00H ÀS 11:00H.

INÍCIO: 09:00H, NA PORTA PRINCIPAL DO CEMITÉRIO DE SÃO JOÃO BATISTA, NA RUA GENERAL POLIDORO, DEFRONTE À RUA SÃO JOÃO BATISTA, EM BOTAFOGO.

FINAL: NO MESMO LOCAL, ÀS 11:00H.

HAVERÁ REPRESENTAÇÃO TEATRAL COM O ATOR TIAGO AZEVEDO.


Não há inscrições para os passeios, que são gratuitos.

Mais informações em: 2532-5569, 2527-9129, 99952-2789 ou miltur@gbl.com.br






CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO (não é gratuito)

INÍCIO: MARÇO DE 2018 – AULAS SEGUNDAS E QUARTAS FEIRAS, NO HORÁRIO DA NOITE, DAS 18:30H ÀS 21:30H.

LOCAL: INSTITUTO VENTURO – AVENIDA ALMIRANTE BARROSO 6, SALA 307 – LARGO DA CARIOCA, CENTRO.

PROMOÇÃO: INSTITUTO VENTURO –TEL: (0XX21) 2532-5569.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE: O CURSO NÃO É GRATUITO.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

ESPECIALIZACIÓN Y CURSO INTERNACIONAL EN POLÍTICAS PÚBLICAS PARA LA IGUALDAD EN AMÉRICA LATINA. (2018-2019)


Coordinación General: Pablo Gentili (CLACSO, Argentina) y Nicolás Trotta (UMET, Argentina)
Coordinación Académica: Nicolás Arata (CLACSO, Argentina) y Florencia Stubrin (FLACSO, Brasil)

Organizado por CLACSO, FLACSO Brasil y UMET

OBJETIVO
 
La especialización y el curso internacional buscan aportar herramientas de análisis, investigación e intervención institucional en diversos campos de las políticas públicas contribuyendo a la promoción de estrategias de inclusión, a la afirmación de los derechos humanos y al fortalecimiento de la ciudadanía. La especialización y el curso internacional abordarán los desafíos de la actual coyuntura política para la promoción de la igualdad y la justicia social en América Latina desde el campo de análisis de las políticas sociales, económicas, educativas y culturales; tratarán la complejidad de los procesos de producción de las desigualdades proponiendo enfoques basados en las perspectivas de género, la discriminación racial, la violencia y la seguridad ciudadana, los procesos de integración regional, la situación de la infancia y la juventud, así como de la justicia y la promoción de una ética pública.

DESTINATARIOS/AS
 
La especialización y el curso internacional están dirigidos a estudiantes de grado y posgrado; docentes de todos los niveles; activistas y militantes de organizaciones sindicales, movimientos sociales y partidos políticos; funcionarias y funcionarios públicos; trabajadoras y trabajadores de prensa; miembros y gestores de organizaciones no gubernamentales y profesionales interesados en temas sociales.


ESTRUCTURA

El curso internacional tendrá una duración anual y requiere para su acreditación la participación semanal en los foros de discusión y la realización de un trabajo final.

La especialización tendrá una duración anual y requiere para su acreditación la realización del curso internacional; de 2 seminarios virtuales optativos de la oferta curricular; del cursado de un taller de escritura académica, y de la elaboración de un trabajo monográfico final.

La especialización y el curso internacional Políticas Públicas para la igualdad en América Latina se desarrollarán entre abril de 2018 y marzo de 2019.

Las y los estudiantes dispondrán del apoyo de tutores académicos que acompañarán el cursado de los seminarios virtuales y orientarán la realización de los trabajos finales.

Una vez finalizado el dictado de los seminarios, las y los estudiantes contarán con un plazo de 4 meses para entregar el trabajo final. Si quedara pendiente el cursado de un crédito, contarán también con dicho plazo complementar el curso adeudado.

   
ESTRUCTURA ACADÉMICA
   
 
Los seminarios virtuales serán ofrecidos indistintamente en español, portugués o inglés. La bibliografía podrá ser ofrecida en las tres lenguas oficiales del curso, según su disponibilidad. Las intervenciones de las y los estudiantes en los foros de debate podrán ser en dichas lenguas. El trabajo monográfico final podrá ser en español, en portugués o en inglés.

   
OFERTA CURRICULAR
SEMINARIO OBLIGATORIO
 
Curso Internacional “América Latina: ciudadanía, derechos e igualdad”  
 
Resumen: El curso abordará los desafíos de la actual coyuntura política para la promoción de la igualdad y la justicia social en América Latina desde el campo de análisis de las políticas sociales, económicas, educativas y culturales. Analizará los procesos de producción de las desigualdades proponiendo enfoques basados en las perspectivas de género, el estudio de la discriminación racial, el mundo del trabajo, la violencia y la seguridad ciudadana, los procesos de integración regional, la situación de la infancia y la juventud, así como de la justicia y la promoción de una ética pública.


La teoría del Estado: los nuevos disfraces del Leviatán  
 
Profesor:Juan Carlos Monedero (Universidad Complutense de Madrid, España)

Resumen: La fenomenal desestructuración que están sufriendo los Estados sociales viene acompañada de la emergencia de un nuevo monstruo, el neoliberalismo, no menos feroz bajo sus ropajes democráticos. La economía de mercado postula una implacable sociedad de mercado y nos regresa a un mundo de violencia y exclusión propio de otras épocas. En este contexto ¿desde dónde pensar el Estado, que ha mutado, y que pareciera formar parte de los problemas contemporáneos aunque también de las posibles soluciones? ¿Qué aportes propone la teoría política para analizar y comprender el Estado? El Seminario procura realizar un recorrido por algunos de los autores y tópicos más importantes en torno a la teoría del Estado: Bob Jessop, Michel Foucault, Nicos Poulantzas, Antonio Gramsci, Boaventura de Sousa Santos, Álvaro García Linera, entre otros, para pensar a partir de ellos cuáles son los desafíos que enfrentan las democracias contemporáneas.


¿Educación para todxs? Derechos y desigualdades, avances y retrocesos  
 
Profesor: Alessio Surian (Universidad de Padova, Italia)

Resumen:¿Cuáles son los desafíos y oportunidades de los procesos de escolarización y educación en el mundo y en América Latina? ¿Cuáles son las políticas y los indicadores sugeridos por los marcos internacionales y regionales que definen el derecho a la educación y cómo influyen (o no) sobre las políticas públicas? América Latina presenta numerosos ejemplos de incremento en el acceso y en la ampliación de los años de obligatoriedad escolar, pero también de trayectorias escolares y aprendizajes desiguales. En este contexto es indispensable analizar la tendencia hacia la estrecha relación con el mercado del trabajo y hacia la privatización como la “solución” al problema de la educación pública o como complemento “indispensable”. También es fundamental mapear las perspectivas y prácticas de la educación popular en relación a los desafíos de la educación pública, de la cultura digital, y del derecho al territorio.


La Política Social Universal en la superación de la desigualdad  
 
Profesor: Laura Tavares (FLACSO, Brasil) 

Resumen: Las Políticas Sociales Universales no tuvieron mayor destaque durante el período neoliberal en América Latina. Tampoco fueron una prioridad para los gobiernos progresistas y populares posneoliberales en términos del discurso ni de los programas sociales implementados. Hay que respetar las diferencias de los distintos procesos histórico-estructurales en cada país, tanto en lo que respecta a las consecuencias del ajuste neoliberal, como a la existencia previa de estructuras y políticas estatales universales. Muchas fueron las razones. Una de ellas, y la que más se destaca, es la urgencia en superar situaciones extremas de pobreza. Situación que llevó a la mayoría de los países a adoptar programas de transferencias monetarias condicionadas – basadas en la definición de líneas de pobreza (algunos incluso con cobertura expresiva, como Brasil, donde la miseria era masiva). Sin embargo, el problema de cómo transformar las soluciones de emergencia en políticas estructurales continúa siendo desafiante para pensar el área social. En este sentido, el curso postula la superioridad de las Políticas Universales en la garantía de niveles de igualdad en nuestros países, todavía marcados por situaciones de extrema desigualdad, no sólo en términos de ingreso sino también en relación al acceso a políticas, programas y servicios públicos universales y de calidad.


Raza, género y derechos: desde la perspectiva crítica de la colonialidad  
 
Profesora: Rita Segato (Universidad de Brasilia, Brasil)

Resumen: Las desigualdades y sus impactos sobre la inclusión social tienen expresiones diferenciadas generacionalmente, con graves afectaciones para infantes y jóvenes, no siempre atendidas o resueltas por las políticas públicas. Sus manifestaciones son múltiples pues responden a diferencias económicas que se superponen con cuestiones de géneros, sexualidades, territorios, etnias, culturas, nivel educativo y migraciones, entre otras dimensiones. Para dar cuenta de los procesos de producción y reproducción de desigualdades en la condición infantil y juvenil, su entrecruzamiento con otras adscripciones o condiciones, así como los espacios y las políticas que contribuyen a reducir o reforzar tales desigualdades, es necesario abordar la desigualdad inter e intrageneracional, con una perspectiva de interseccionalidad. El curso virtual trata estas problemáticas desde distintas dimensiones, a partir de una diversidad de enfoques y con una perspectiva multiactoral. De esta forma, busca conceptualizar los procesos refiriendo y analizando expresiones en distintos escenarios nacionales e institucionales de socialización de niños, niñas y jóvenes para producir conocimiento que permita una mejor comprensión de los fenómenos y contribuir a la formulación de políticas públicas y estrategias de intervención social.


La dimensión territorial de las desigualdades en las ciudades de América Latina  
 
Profesores: Manuel Dammert Guardia (Pontificia Universidad Católica, Perú), María Mercedes Di Virgilio (Universidad de Buenos Aires, Argentina), Jaime Erazo (FLACSO, Ecuador), Ramiro Segura (Universidad Nacional de La Plata, Argentina) y Andreina Torres Angarita (FLACSO Ecuador)

Resumen: El seminario se enmarca en las actividades del Grupo de Trabajo de Desigualdades Urbanas, un espacio plural que reflexiona de manera sistemática sobre las formas que adoptan las desigualdades en nuestras ciudades y las cicatrices que dejan en las poblaciones. Asimismo, pretende no sólo facilitar el abordaje de la problemática en sí, sino interpretar las formas y los mecanismos a través de los que se producen y manifiestan esas desigualdades. Asimismo, prevé poner a disposición un conjunto de materiales y debates producidos en la región que alimentan una perspectiva latinoamericanista sobre la cuestión.


Salud Internacional Sur-Sur y Soberanía Sanitaria  
 
Profesores: Gonzalo Basile (FLACSO, República Dominicana), Marcela Beatriz Belardo (Universidad de Buenos Aires, Argentina) y María Belén Herrero (FLACSO, Argentina)

Resumen: La Salud Internacional es un campo interdisciplinario de conocimiento, investigación y acción que se ocupa de los problemas relacionados a la salud de las poblaciones más allá de sus fronteras nacionales. A pesar de su origen europeo, América Latina y el Caribe le otorgó al área un dinamismo inusitado. La Salud Internacional en nuestro continente no ha estado exenta de conflictos, intereses contrapuestos y tensiones, sufriendo importantes cambios y constantes disputas. En las dos últimas décadas se instaló una nueva direccionalidad, para promover la construcción de soberanía sanitaria en la región a través de la cooperación Sur-Sur y las políticas emancipatorias en salud colectiva. El seminario propone examinar desde una perspectiva histórica el campo de la Salud Internacional y la Salud Global en nuestra región, sus actores, instituciones, políticas regionales y flujos de financiamiento. Pretende indagar los diferentes marcos teóricos y metodológicos y discutir epistemológicamente los conceptos hegemónicos y alternativos utilizados en el área, analizar la geopolítica de la integración en la región, reflexionar sobre el proceso de cooperación y los desafíos de una nueva Salud Internacional Sur-Sur.


Taller de escritura académica  
 
Resumen: El taller de escritura académica es un espacio de formación destinado a orientar la elaboración del trabajo monográfico final del curso de especialización. Acompañará a los/as alumnos/as en la elaboración del objeto de análisis, su traducción en un problema de estudio viable, la construcción de un plan de trabajo, el desarrollo de tramas argumentativas y el establecimiento de conclusiones analíticas. Estas tareas serán realizadas de forma individual y colectiva a través del intercambio entre pares y con el profesor a cargo del taller siguiendo la modalidad de un foro de discusión.





   

BIEN Congress 2024 in Bath UK. Report from FRIBIS - BIEN — Basic Income Earth Network

  Congresso em Bath, Reino Unido em 2024. Adalton da Motta Mendonça com Eduardo Suplicy, Fábio Walterberg, Leandro Ferreira, Fabienne Hansen...