quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Restaurante Mauro Alemão completa um ano com 168 mil refeições servidas




 Restaurante Mauro Alemão completa um ano com 168 mil refeições servidas

 27 de agosto de 2022 A TRIBUNA restaurante mauro alemão

A Prefeitura de Maricá celebrou o primeiro aniversário do Restaurante Mauro Alemão, que fica no quilômetro 14 da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), em Inoã, na última quinta-feira (25). Em um ano de funcionamento, foram servidas aproximadamente 168 mil refeições, entre almoço e café da manhã, uma média de 14 mil ao mês e 700 por dia.


Segundo o secretário de Economia Solidária, Adalton Mendonça, para o próximo ano, a meta do governo é construir mais uma unidade em um bairro a ser definido. “Ainda não foi batido o martelo, mas há um esforço da parte do prefeito Fabiano Horta e de sua chefia de gabinete em ampliar esse benefício a outros cidadãos maricaenses, garantindo a soberania e a segurança alimentar para todo o município”, afirmou Mendonça.


O Restaurante Mauro Alemão, nome em homenagem ao ex-subsecretário de Governo Mauro Ramos Almeida, falecido em dia 3 de julho de 2021, foi aberto ao público no dia 30 de agosto de 2021 com refeições ao custo de R$ 2 (almoço) e R$ 1 (café da manhã), valores que permanecem inalterados.

De acordo com a Secretaria de Economia Solidária, o restaurante é um dos 12 programas municipais apresentados por Maricá na candidatura da cidade para um projeto do Órgão das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que dá destaque internacional a iniciativas que facilitam o acesso da população de baixa renda a refeições balanceadas e saudáveis.


Em março, Maricá se tornou signatária do Pacto de Milão para Política de Alimentação Urbana, o mais importante fórum mundial sobre segurança alimentar, sustentabilidade e combate ao desperdício. Lançada em 2014, a iniciativa é voltada para a promoção da alimentação saudável em ambientes urbanos.

O evento é para proporcionar as cidades que se comprometem a debater e colocar em prática políticas alimentares seguras, inclusivas e sustentáveis, que respeitem o meio ambiente, a diversidade e reduzam o desperdício.


https://www.atribunarj.com.br/restaurante-mauro-alemao-completa-um-ano-com-168-mil-refeicoes-servidas/



Prefeitura de Maricá dá início ao “Sim, eu posso” para alfabetizar jovens e adultos.





 Prefeitura de Maricá dá início ao “Sim, eu posso” para alfabetizar jovens e adultos.

Maricá. 17 de agosto de 22. 


Projeto já começou a formar profissionais que irão para o campo: objetivo é alfabetizar 2.700 maricaenses


Referência contra o analfabetismo em Cuba, o “Sim, eu posso” chega em Maricá com o compromisso de alfabetizar 2.700 pessoas. O projeto é uma parceria entre o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM) e a Secretaria de Economia Solidária, apoiado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Na terça-feira (16/08), deu-se início à capacitação e planejamento das equipes de trabalho.


O projeto é uma busca ativa das pessoas que são analfabetas, ou aquelas que são analfabetas funcionais, para resgatar a capacidade delas de compreensão do mundo através da leitura, da escrita e, inclusive, seu papel enquanto cidadão na perspectiva de uma sociedade mais justa.


“Estamos escrevendo uma bela página na história de Maricá, colocando de pé esse projeto, que vai além de alfabetizar pessoas e que tem uma experiência exitosa em diversos lugares do mundo, especialmente Cuba. Temos expectativa de que o trabalho de base feito nos ajudará em outros níveis para melhorar a qualidade do ensino superior, das pós-graduação, do ensino técnico, desse conjunto de iniciativas de uma sociedade justa”, ressaltou o diretor-presidente do ICTIM, Celso Pansera.


Gestor do projeto e chefe de gabinete do ICTIM, Carlos Senna lembrou que, recentemente, uma delegação foi a Cuba para conhecer o método: “Vimos a aplicação do projeto em Cuba e como ele transformou a vida das pessoas. É uma tarefa revolucionária que traz o avanço da consciência crítica. Maricá, como sempre, é pioneira em programas de inclusão social. O ‘Sim, eu posso’ trará oportunidade e inclusão às pessoas que não tiveram acesso a ler e escrever até hoje”.


Senna ainda explicou que a capacitação das equipes será feita num total de três dias, treinando 35 pessoas que ficarão aptas para conhecer o método e fazer o processo de articulação, preparação e organização. “Ao todo, serão 180 instrutores capacitados para alfabetizar em sala de aula. Para os alunos, serão disponibilizadas, nesta fase do projeto, 2.700 vagas. A formação tem duração de 1 ano e atenderão pessoas de, no mínimo, 15 anos, sem limite máximo de idade”, disse.


O conhecimento liberta


Realizado na sede da Incubadora de Inovação Social em Tecnologias do ICTIM, em Itaipuaçu, o evento contou também com a presença do secretário de Economia Solidária, Adalton Mendonça. “Com 32 anos de formação de magistério, sempre trabalhei com educação de jovens e adultos. O melhor caminho para gerar trabalho e renda é o letramento do mundo e a transformação da cidade como um todo”.


Coordenadora do projeto, Maria Gomes, que representa o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), explica que a jornada do “Sim, eu posso” já acontece há muitos anos em outras localidades, mas ainda existem muitas pessoas analfabetas. Para ela, o conhecimento liberta e muda completamente a vida dos alunos alfabetizados.


“A importância do projeto é alfabetizar de fato, é aprender a ler e escrever. Esse é o desafio da jornada. O programa promove ao outro o direito a ler e escrever e ter uma perspectiva de mudança de ver o mundo. É isso que acontece quando a gente alfabetiza, descobre outras coisas no mundo. Liberta a pessoa da vida que ela não conhecia, dá autonomia, traz autoestima e possibilita o novo leitor de descobrir um mundo que até então ele só via, sabia que existia, mas não estava inserido, por não saber ler e escrever”, garantiu Maria.


 

JORNAL O DIA - Prefeitura de Maricá oficializa a posse dos 26 novos membros do Conselho da Cidade Integrantes vão fiscalizar as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do município até 2025





MARICÁ

Prefeitura de Maricá oficializa a posse dos 26 novos membros do Conselho da Cidade

Integrantes vão fiscalizar as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do município até 2025

Políticas Públicas.

Foto: Elsson Campos

O Dia

redacao@odia.com.br

Publicado 06/09/2022 01:48 | Atualizado 06/09/2022 01:48

Maricá - A Prefeitura de Maricá oficializou, nessa segunda-feira (05/09), a posse dos 26 novos conselheiros da cidade, sendo 15 titulares e 11 suplentes, que foram eleitos durante a 7ª Conferência da Cidade, realizada no mês de maio. A nova gestão ficará responsável por debater e fiscalizar as políticas urbanas implementadas no município até 2025. O conselho é formado por membros do Executivo (cinco), Legislativo (um), movimentos sociais e populares (cinco), setor empresarial (um), trabalhadores (um), instituição da sociedade civil (um) e de Organizações Não Governamentais (um).

O secretário executivo do Conselho da Cidade (Concidade), Will Robson Coelho explicou que as propostas votadas na 7ª Conferência serão aprovadas pelos novos conselheiros em reunião que será agendada após o período eleitoral. “O conselho fiscaliza e faz o acompanhamento das propostas discutidas na conferência”, disse Will Robson, que é arquiteto da Secretaria de Urbanismo.

Continua após a publicidade


O secretário de Urbanismo e presidente do ConCidade, Celso Cabral, disse que o órgão está aberto à participação de todos. "Os interessados em acompanhar os projetos da cidade e o trabalho do conselho poderão ser convidados para as reuniões. É importante que os novos conselheiros sejam instrumentos na disseminação dos trabalhos que a gestão vem fazendo”, afirmou Cabral, informando que será disponibilizada uma sede própria para as reuniões.

INDICADAS PARA VOCÊ

A sociedade civil foi representada na mesa por Vanessa Malaquias, do Movimento Democrático Afrodescendente pela Igualdade Equidade Racial (Movidade), que destacou a importância de participar da mesa de abertura. “Foi muito bom ter esse momento de fala. Isso nos faz acreditar que as políticas públicas da nossa cidade estão crescendo”, disse.

Também presente no evento, Manuela Melo, presidente do Banco Mumbuca, ressaltou que a união de todos é fundamental para a evolução da cidade. “Que possamos, juntos, construir a Maricá que queremos”, completou.

Conheça os integrantes do Conselho da Cidade

Titulares

- Celso Cabral – secretário de Urbanismo

- Guilherme di Cesar Mota – Secretaria de Cidade Sustentavel

- Antonio Francisco Fedele – Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Comércio, Indústria, Petróleo e Portos

- Leci das Graças Alberti – Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher

- Marcela Costa Ribeiro – Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos

- Ramires Beltrão do Valle – Procuradoria Geral do Município

- Vanessa Malaquias – Movimento Democrático Afrodescendente pela Igualdade Equidade Racial (Movidade)

- Milton Cabral – União das Associações de Moradores de Maricá (Nova)

- Luz Marina de Souza – Associação de Moradores Unidos do Condado

Continua após a publicidade


- Jaildo Souza Santos – Federação das Associações de Moradores de Maricá (FAMMAR)

- Valério Silva – Movimento Negro Unificado (MNU)

- Cristine Dutra – Sindicato dos Servidores Público de Maricá

Continua após a publicidade


- Ursula Brazil Rocha – Gaia Soluções Sustentáveis

- Trayce Miralhes Lobo – Escolas Integradas de Itaipuaçu

- Igor de Souza Afonso Oliveira – Associação Maricaense de Bombeiros Civis e Socorristas

Suplentes

- Bruno da Costa Marins – subsecretário de Urbanismo

- Will Robson Coelho – secretário executivo do ConCidade e arquiteto da Secretaria de Urbanismo

- Horacio da Silva Figueiredo Junior – Companhia de Saneamento de Maricá (Sanemar)

- Paulo Souza Neto – Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar)

- Adalton Mendonça – secretário de Economia Solidária

- Carla Nunes Santos – autarquia Serviços de Obras de Maricá (Somar)

- Vinícius Moro – Secretaria de Planejamento, Orçamento e Fazenda

- Tadeu Freitas – GRES União de Maricá

- Maria Jose Cavalcante – Associação de Moradores e Amigos de Cordeirinho (AMAC)

- Amanda da Silva Costa – Associação de Moradores Unidos em Prol de São José do Imbassaí

- Eduardo da Costa Souza – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins

- Felipe Silva Lima Queiroz – Instituto Floresta Darcy Ribeiro (AMADARCY)

sexta-feira, 27 de maio de 2022

How a Brazilian Town Took a Bet on Basic Income - BRAZIL. MARICÁ CITY. Basic Income Brazil. In the Yes Magazine. (May 26, 2022).

How a Brazilian Town Took a Bet on Basic Income

 
An aerial view of Maricá city center.
ALL PHOTOS BY NIKOLA RADLEY

The seaside town of Maricá, Brazil, was struggling, but it had oil revenue. So the local government started a basic income program based on a local alternative currency.
Trust Project Logo Why you can trust us
BY NIKOLA GRACE RADLEY
MAY 26, 2022






Walking through the streets of Maricá, Brazil, there is a sense that something is different about this city compared with others in the state of Rio de Janeiro. This seaside city is sparklingly clean; barely any trash is in sight, nor are people sleeping on the streets, compared with neighboring cities with trash mounds on street corners and people huddled in doorways. At night, families walk freely along freshly paved promenades and wood-decked viewpoints by the seafront. Maricá is by no means an affluent city in terms of luxury cars or housing, but compared with the other cities of similar size along the coast, a higher quality of life is plainly visible. 

Brazil is not usually associated with generous social programs. However, Maricá, a small seaside city of 160,000 people, is making a tremendous impact on the lives of its citizens. Over the past nine years, various social programs have been instigated, especially a basic income program called Renda Básica de Cidadania, which is paid in a local social currency named mumbuca—named after both a river that runs through Maricá and also one of the local Indigenous peoples. 

A basic income program consists of a regularly paid stipend of money given to all citizens of a community, regardless of income. Although discussed since the Enlightenment period by such prominent figures as Thomas Paine and the Marquis de Condorcet, only a handful of cities and provinces have piloted schemes based on a form of basic income worldwide, in places in the United States, Canada, and Finland, among others. Supporters of basic income recognize it as a fair way to redistribute funds to reduce growing inequality and simplify a convoluted welfare state. But the idea of unconditional cash payments funded by the state has not gone much further than successful small-scale pilot programs. 

Residents of Maricá who have lived in the city for at least three years and belong to a household with a monthly family income of up to 3,135 Brazilian reals (approximately $640 USD) and have signed up for the program currently receive 170 mumbucas a month. The mumbuca converts to reals at a ratio of 1-to-1, in a country where the poverty line is set at 178 reals per family per month. Indigenous residents receive 300 mumbucas per month.

Accounts in the alternative currency are held by Banco Mumbuca, a city-owned bank. 

A local pharmacy informs customers that it accepts the mumbuca card.
The money can be accessed in the form of a card (there is no physical form of the currency), and residents can manage the money through the bank’s mobile phone app. The mumbuca is accepted within the city at approximately 3,000 establishments, such as hairdressers, grocers, and pharmacies. About 19 million commercial purchases are made per month in the alternative currency. 

The municipal community bank of Maricá, Banco Mumbuca, opened in 2013 with a cash balance of 2 million reals ($410,000) and is a branch of Instituto Banco da Periferia, a nongovernmental organization based in Fortaleza in northeastern Brazil whose purpose is to provide economic and social development for communities in the region. The Maricá local government decided to open the bank to distribute money from royalties from oil sales found in the Santos Basin along the Maricá coastline in 2010. The objective was to distribute the income to help the 13,000 residents of Maricá living in extreme poverty at that time.

A branch of Banco Mumbuca in Maricá.
The bank had just 40 accounts open on its first day, a slow beginning, and at the time, it distributed just 85 mumbucas per person monthly. “As a pioneer, the municipality of Maricá had to invent a form of social and political engineering to, at the same time, make the basic income program economically viable, making the merchants convinced that it would be a benefit for them too and the benefit for people in vulnerable situations,” said Adalton Mendonça, the secretary of economy for the Maricá council. “Teams were assembled in the squares, in the shops, to register, create accounts, and open bank branches … even with some difficulties, we managed to win this battle, but we continue in the fight to make basic income a right.” At the end of 2021, the bank had 65,367 active accounts, and 2 billion mumbucas circulated in Maricá from 2018 through September 2021. 

Retail merchants that accept mumbuca pay a 2% fee, which pays for a zero-interest line of credit offered by Mumbuca Bank to entrepreneurs in the formal and informal market segments, with the program helping residents open businesses that they otherwise would not have been able to open. Residents can also receive interest-free home improvement loans in mumbuca. 

During the COVID-19 pandemic, Maricá boosted its payments to help reduce the harmful effects of the pandemic on its citizens. From April to June 2020, residents received an extra 170 mumbucas per month. In addition, in 2020, the Abono Natalino, an additional payment paid in December every year through the mumbuca program, was paid eight months in advance, in April, so beneficiaries of the program received 430 mumbucas in April 2020. 

Informal workers, “micro-entrepreneurs” in the city who are not registered with the federal government, were also paid the minimum government salary of 1,045 reals ($210) in mumbuca for three months. “The mumbuca helped me a lot during the pandemic, as no one was buying anything,” said Rose Souza, who runs a small business selling handbags.

Washington Quaquá, the mayor of Maricá until 2016, was inspired to initiate the program by a lifelong dream of an egalitarian society to create the basic income program in the city. “Our challenge is to guarantee a minimum income for needy families and also to leverage the development of the local economy,” he said in a statement at the time. As a member of the Partido dos Trabalhadores (Workers’ Party), this was entirely in keeping with the party’s socialist ideology. Quaquás’ successor, Fabiano Horto, also of the Workers’ Party, continues to support the program staunchly. 

The local government sees the program’s success based on how many of its residents have access to and use the mumbuca: More than 42,000 families have signed up since the program launched. 

“Social currency today is no longer a benefit to reach another policy, which has as its final point that every citizen of the city has the right to have an income from the resource from oil royalties,” Horto told the newspaper O Dia in 2019. The mayor said he plans to invest the money received from oil responsibly. The sovereign wealth fund created to manage the royalties will retain 5% of the money received every month to make the mumbuca and other social programs sustainable for the future. In 2022, the wealth fund is expected to control 1 billion reals ($210 million).

The local government also provides 1.8 million in mumbuca for more than 2,000 students living in Maricá, which pays students 50 mumbuca per month and offers additional support of 1,200 mumbuca to incentivize students to continue with their studies. “We are going to give these young people the opportunity to start thinking, from an early age, about what they want for their lives,” Adriana Luiza da Costa, the education secretary in Maricá, said in 2019. “This is liberating education, not only in the educational sense, but also in the sense of thinking about work. With this resource, they will be able to think about forming companies, cooperatives, and producing their work. Educating is this, dreaming together, making dreams come true, and giving them wings so they can fly.” 

The city has used its share of oil revenues to fund other social services outside of the basic income program. In 2021, the city government also created a free local mass transit program within the city, along with 188 bus shelters and 37 transport routes. The buses are called vermelhinhos, which can be translated to “little reds,” a nod to the color associated with the Workers’ Party. 

An EPT vermelhinhos Maricá public bike stand. 
And in November 2022, beneficiaries of the basic income program are expected to receive a card that provides access to municipal transport vans throughout the city. In 2022, the Federal University of Rio de Janeiro plans to develop hybrid and electric models of these buses. The city also operates a free public bicycle program accessed via a mobile app.

Several cities in the state of Rio de Janeiro receive royalties from oil, but until 2022, none of them aside from Maricá had used the funds to directly tackle poverty. In the past year, the mumbuca model has inspired other cities within the state of Rio de Janeiro, such as Niteroí, another coastal city that has a population of 450,000 people, to create its own community currencies based on the success of this model. Niteroí’s social currency is named arariboia and started payments in January 2022 to 27,000 vulnerable families.

States outside of Rio de Janeiro are also showing interest in the program. “Today, this success story extends to other states, such as Bahia, which has already demonstrated its intention to take the model, and the state of Minas Gerais, which has municipalities that have scheduled visits to learn about our model,” Mendonça said. “So it is the sustainable model that has popular support, political support, and national and international recognition. In this sense, we believe that we are on the right path.”

NIKOLA GRACE RADLEY is a freelance journalist based in Rio de Janeiro, Brazil. She has written for the Rio Times and Unearth Women. Nikola spent nearly a decade working in finance in the UK before relocating to Brazil to work in the NGO sector. She now works as an International Education Consultant as well as a freelance writer covering Brazil. She can be reached at: nikola.grace.radley@gmail.com



https://www.yesmagazine.org/economy/2022/05/26/basic-income-brazil

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Jornal O Globo. O que foi feito em Maricá - RJ

 


https://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2022/01/19/marica-1o-ano-de-governo-prefeito-fabiano-horta-fala-em-entrevista-do-que-ja-foi-feito-e-proximas-acoes.ghtml

Políticas contra a crise brasileira elaboradas pelo município de Maricá

GGN, texto sobre sobre as políticas anticrise de Maricá e a concessão anticíclica de microcrédito pelo Banco Mumbuca.



https://jornalggn.com.br/editoria/economia/o-que-um-municipio-pode-fazer-para-atenuar-a-crise-o-caso-marica/

domingo, 2 de janeiro de 2022

https://bibliotecadigital.fgv.br


Fundação Getúlio Vargas
Pesquisa com resultados sobre a circulação da Moeda Mumbuca e sugestões para o desenvolvimento local em Maricá (RJ). 

FGV - São Paulo.

https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/31485

 



quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

MARICÁ: UNE VILLE SOLIDAIRE




La mairie reçoit tonnes de nourriture de la chaîne de supermarchés pour les victimes de Bahia en trois jours, la campagne de solidarité a collecté plus de sept tonnes de dons pour les habitants de Bahia et le premier camion a déjà voyagé dans le nord-est 30 décembre 2021 Ce jeudi (12/30) la municipalité de Maricá a reçu plus de trois tonnes de nourriture données par le réseau de supermarchés pour les victimes des inondations à Bahia. La liste des dons contient du riz, des haricots, des pâtes, du sel, du sucre, de l'eau, du lait en poudre, des biscuits, de la farine, de la semoule de maïs et du savon. Tous les produits ont été apportés au Centro Educacional Maricá (CEM) Joana Benedicta Rangel, où les dons sont stockés au Centre. Lancée il y a trois jours, la Campagne de solidarité a jusqu'à présent recueilli plus de sept tonnes de dons, dont quatre ont réussi à remplir le premier camion, qui s'est rendu mercredi (29/12/) à Bahia, dans le but d'aider les 16 000 sans-abri et près de 20 mille déplacés des pluies qui ont frappé plusieurs communes Le maire Fabiano Horta a reçu les dons et a remercié la chaîne de supermarchés pour sa contribution à la campagne de collecte de nourriture. « Je remercie le réseau et toutes les entreprises locales et les habitants de Marica qui ont collaboré à notre campagne. Nous allons continuer notre quête pour continuer à aider les habitants de Bahia à soulager cette douleur qu'ils ont endurée. Force Bahia et merci Maricá ! Construisons ensemble une solidarité vivante et concrète », a déclaré Fabiano Horta. Le PDG du Supermarché, Luciano Heringer, a souligné le partenariat avec la mairie pour venir en aide aux victimes des inondations. « Nous sommes reconnaissants d'avoir l'opportunité d'aider un peuple qui est loin. C'est gratifiant pour l'entreprise de pouvoir aider et contribuer à réduire les souffrances que subissent les habitants de Bahia », a déclaré le PDG du supermarché.

domingo, 12 de dezembro de 2021

SIALAT 2021

 


https://sialat2020.com.br/wp-content/uploads/2021/11/Anais_Sialat_20_21_vfinal_postado_novembro21.pdf


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)

Reitor: Emmanuel Zagury Tourinho

Vice-reitor: Gilmar Pereira da Silva

Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: Maria Iracilda da Cunha Sampaio

NÚCLEO DE ALTOS ESTUDOS AMAZÔNICOS (NAEA)

Diretor geral: Armin Mathis

Diretor adjunto: Mirleide Chaar Bahia

EDITORA

Editor-chefe: Armin Mathis

Diretor executivo: Aurilene Ferreira Martins

CONSELHO CIENTÍFICO

Presidente – Armin Mathis (NAEA/UFPA)

Vice-Presidente – Mirleide Chaar Bahia (NAEA/UFPA) Ana Paula Vidal Bastos (UnB)

Carlos Alberto Mejías Rodriguez (Universidad de La Habana, Cuba)

Germán Alfonso Palacio Castañeda (Universidad Nacional de Colombia, Letícia)

Julien Meyer (Université Stendhal/Grenoble 3, Grenoble, França)

Josep Pont Vidal (UFPA)

Maria Manuel Rocha Teixeira Baptista (Universidade de Aveiro, Portugal)

Miguel Pinedo-Vasquez (Columbia University – Nova York, EUA)

Ronaldo de Lima Araújo (UFPA)

COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO CIENTÍFICA

Armin Mathis - Interino

Edna Maria Ramos de Castro

Suely Rodrigues Alves

(Orgs.)

Belém • NAEA/UFPA • 2021


2ª SESSÃO

16h00 às 18h00


Coordenadoras: Sara Alonso (Universidade de Barcelona) e France Rodrigues (PPGSOF/UFRR)

Desigualdades socioespaciais e Covid-19 na região metropolitana de Porto Alegre

Paulo Roberto Rodrigues Soares (UFRGS) e Pedro Azeredo de Ugalde (UFRGS)


Desafios da reocupação dos centros urbanos das cidades latino-americanas pós Covid-19

Vera Magiano Hazan (PUC-Rio), Adalton da Motta Mendonça (URFJ) e Júlia de Queiroz Pereira

Luiz Alves (PUC-Rio)


Pobreza urbana e quarentena do Covid-19 em Salvador: os primeiros 06 meses de experiência

de quarentena para moradoras de uma periferia

Thaíse Sá Santos (UFBA) e Marie Kolling (DIIS, Dinamarca)


“Histórias ocultas” ou como publicar o que parece impublicável: notas sobre as implicações

políticas da publicização dos autos do “caso dos meninos emasculados de Altamira”, Pa

Rubens José Garcia Pena Junior (UFPA)


Direito à moradia para mulheres: avanços no debate do acesso à terra urbana a partir da

compreensão do direito à cidade sob uma perspectiva de gênero

Thayanna Paula Neves Barros (UFPA) e Érica Corrêa Monteiro (UFPA)


Gênero, identidade indígena e experiência urbana: processos de subjetivação e agências

cotidianas nas narrativas de mulheres indígenas na cidade do Rio de Janeiro

Luiza Freire Nasciutti (UERJ)

2º Dia – 26 de fevereiro de 2021.




GT 02B – Desenvolvimento, desigualdade social e vida nas cidades

latino-americanas

DESAFIOS DA REOCUPAÇÃO DOS CENTROS URBANOS DAS

CIDADES LATINO-AMERICANAS PÓS COVID-19

Vera Magiano Hazan (PUC-Rio)1

Adalton da Motta Mendonça (SBS)2

Júlia de Queiroz Pereira Luiz Alves (PUC-Rio) 3

Resumo

Com a chegada da COVID-19 ao continente sul-americano em 2020, pode-se

verificar, com grande clareza, o aumento da desigualdade social na América Latina,

ampliada pela imobilidade forçada em função do fechamento das fronteiras por questões

sanitárias.

A desativação de atividades comerciais e de serviços expôs, ainda mais, a

vulnerabilidade daqueles que delas dependiam para sobreviver. As ruas das grandes

cidades ficaram por um tempo desertas, povoadas apenas pela crescente população de rua,

que sem o mínimo de infraestrutura e suporte não tinha condições de se higienizar.

Apesar de uma série de iniciativas solidárias, desde a oferta de alimentação até a

construção de equipamentos provisórios de higienização, a situação continuou alarmante. Não

se poderia imaginar tanto tempo de pandemia e esvaziamento dos espaços públicos. As

cidades latino-americanas se revelaram pouco acolhedoras e o empobrecimento se tornou

ainda mais latente, sobretudo nos centros, repletos de imóveis fechados e grandes vazios

urbanos, lado a lado com um contingente cada vez maior de pessoas vivendo nas ruas.


1 DSc em Urbanismo, Coordenadora do Laboratório de Arquitetura Humanitária/ Departamento de Arquitetura e

Urbanismo, Membro da CSVM/Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio, Brasil. 

2 DSc em Planejamento Urbano e Regional, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, IPPURURFJ, Brasil.

3 Membro do Laboratório de Arquitetura Humanitária, DAU/PUC-Rio, Brasil. 

Após muitos meses de pandemia, não se pode deixar de discutir e planejar ações

de retomada e reocupação desses centros urbanos, e especialmente ressignificá-los diante

de uma realidade diferente da anterior.

Palavras chave: cidades latino-americanas, esvaziamento, centros urbanos, reocupação,

urbanidade.


https://sialat2020.com.br/wp-content/uploads/2021/11/Anais_Sialat_20_21_vfinal_postado_novembro21.pdf





terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Maricá - RJ. Une puissance économique régionale


La mairie présente la monnaie sociale Mumbuca aux municipalités de l'intérieur de l'État
Le projet a été présenté aux représentants de plus de 15 villes

7 décembre 2021


Ce mardi (12/07), la municipalité de Maricá a présenté le projet de monnaie sociale Mumbuca aux secrétaires et sous-secrétaires de l'Assistance sociale de plus de 15 municipalités de l'intérieur de l'État de Rio de Janeiro.

La réunion, qui s'est tenue dans l'auditorium du siège de Banco Mumbuca, au centre-ville, a raconté l'histoire de la création de la Banque et de la Monnaie sociale Mumbuca, soulignant l'importance de la répartition des revenus dans la ville, à travers le Revenu de Citoyenneté de Base (RBC). Selon le rapport de l'Institute for Applied Economic Research (IPEA), Maricá est la seule ville du pays à mettre en œuvre le programme RBC.

«C'est l'expérience positive de Maricá avec une monnaie sociale qui apporte la dignité aux citoyens et aide à redresser l'économie, même pendant une pandémie. Nous avons présenté le projet et aidé les villes intéressées à créer leurs monnaies sociales », a déclaré le secrétaire de l'Économie solidaire, Adalton Mendonça.

La sous-secrétaire à l'économie solidaire, Laura Vieira, a déclaré que les secrétaires des villes participantes ont cherché à savoir comment fonctionne la monnaie sociale, ce qui a fait de Maricá une référence nationale avec cette politique sociale.

"Le désir de suivre le modèle Maricá, ils l'ont déjà, maintenant, sur la base des connaissances acquises ici, chacun pourra s'adapter à la réalité de sa ville", a-t-il déclaré.

Preta Gonçalves, sous-secrétaire à l'Assistance sociale de Seropédica, estime qu'une banque et une monnaie sociale sont essentielles pour favoriser l'autonomie des populations les plus démunies.

« Je crois qu'une banque comme Mumbuca remplit cet objectif en prenant beaucoup d'autonomie et en aidant les gens à gérer leurs ressources. Nous sommes venus à Maricá pour apprendre comment fonctionne cet engin et qui sait comment mettre en place une banque sociale dans notre ville à l'avenir », a déclaré le sous-secrétaire de Seropédica.

Des représentants de São Fidélis, Rios das Ostras, Búzios, Duas Barras, Bom Jardim, Resende, Comendador Levy Gasparian, Itaguaí, Itaboraí, entre autres, ont également participé.


La gestion de Maricá avec transfert de revenus est adoptée par Niterói
Le maire Fabiano Horta participe au lancement de la monnaie sociale Arariboia dans la ville voisine, à l'invitation d'Axel Grael

14 décembre 2021


Le maire de Maricá, Fabiano Horta, a participé lundi (13/1) à la cérémonie de lancement de la pièce sociale Arariboia, de Niterói, inspirée par le succès de la pièce Mumbuca, de Maricá. Au cours de l'événement, à la Réserve culturelle, l'intégration entre les politiques sociales de Maricá et Niterói a été soulignée, une référence pour améliorer les conditions de plusieurs familles et stimuler l'économie des deux villes, inspirant la création de projets similaires dans d'autres municipalités du parents.

Accompagné du maire adjoint Diego Zeidan, Fabiano Horta a participé à la remise des premières cartes Arariboia et a renforcé, dans son discours, le rôle social de la Monnaie Mumbuca dans la transformation sociale de Maricá. Il a déclaré que l'inspiration d'Arariboia garantit d'importantes améliorations dans la vie de la population nitéroienne.

« La monnaie sociale Arariboia corrige les inégalités et aide la population de Niterói. Le programme s'inspire de la construction de la monnaie Mumbuca à Maricá et, à travers elle, il transformera la vie des communautés et renforcera l'économie locale, en autonomisant la population. Maricá et Niterói ont un échange permanent, construisant des politiques qui se complètent, et c'est un plaisir de voir que nous avons inspiré un projet qui générera des revenus, du travail et une vie décente, quelque chose que la monnaie sociale a le pouvoir de faire. , il a souligné.

Echange d'expériences entre villes voisines

Lors de la cérémonie, le maire de Niterói, Axel Grael, a souligné la proximité entre les politiques publiques adoptées à Niterói et à Maricá, inspirées d'initiatives marquantes telles que la monnaie Mumbuca, conduisant à la croissance intégrée des deux villes.

« Niterói et Maricá sont des villes sœurs qui ont beaucoup de choses en commun. Nous regardons les questions sociales de la même manière, nos politiques publiques sont complémentaires et nous avons aussi une relation de coopération. La monnaie Arariboia est très inspirée de l'expérience de Mumbuca et nous sommes sûrs que nous aurons le même succès que le programme, avec la croissance des deux villes. Les deux municipalités seront des exemples pour l'ensemble de l'État, des initiatives dont Rio de Janeiro a le plus besoin en cette période », a-t-il déclaré.

La pièce Mumbuca

Les prestations sociales de Maricá sont versées à Mumbucas depuis 2013, garantissant que les montants ne circulent que dans la municipalité. Ces initiatives comprennent le Revenu de base du citoyen (RBC), en plus du Programme de soutien aux travailleurs (PAT) et du Programme de soutien à l'emploi (PAE) — conçus pour lutter contre les effets de la pandémie de Covid-19.

Le RBC bénéficie à 42 500 personnes (26 % de la population) qui reçoivent 170 mumbucas (170 reais BRL) par mois à utiliser dans les 10 600 établissements enregistrés de la ville. En octobre 2021, le modèle de la monnaie Mumbuca a inspiré le lancement de l'Itajuru, la monnaie sociale de la municipalité de Cabo Frio, à Região dos Lagos.

domingo, 24 de maio de 2020

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

La esperanza es lo último que se pierde.

El hundimiento del edificio del pasaje de la Torre del barrio de la Salut de Badalona, sentenciado a una muerte lenta en una ejecución casi artesanal que ha comenzado con carácter urgente esta misma semana, ha vuelto a evidenciar los graves problemas de infravivienda que afectan a barrios enteros de Catalunya, en especial aquellos que se construyeron en las décadas de los cincuenta, sesenta y setenta del siglo pasado, bajo la autoridad franquista, contraviniendo toda la lógica urbanística, llenando los bolsillos de los especuladores y, en muchos casos, actuando de forma ilegal y, casi siempre, atentando contra todo sentido común e incluso contra la dignidad humana.

La Salut, Ca n’Anglada, Sant Roc, la Mariola, Riu Clar... son nombres que evocan unas condiciones de habitabilidad muy mejorables, miles de viviendas infradotadas, con un pecado original agravado por el paso del tiempo, la manifestación de patologías constructivas, la falta de mantenimiento, la desinversión pública, la dejadez de muchos propietarios y la falta de recursos de la mayoría de los residentes.

A falta de datos precisos más actualizados, el último censo de población viviendas, correspondiente al 2011, cifraba en 4.868 el número de edificios destinados a uso residencial en Catalunya que se encontraban en estado “ruinoso”. Otros 15.502 recibieron entonces la calificación de “malo” respecto a su conservación y 85.369 fueron categorizados como “deficientes”. No obstante, esta clasificación no tiene en cuenta aún muchos de los males estructurales que pueden aparecer en los próximos años y que, de hecho, ya han comenzado a aflorar. Y es que más de 450.000 viviendas fueron construidas en esos años oscuros que ahora, en tiempos de burdo revisionismo histórico, algunos mal llamados nostálgicos se empeñan de un tiempo a esta parte en dulcificar. Hablamos del parque residencial levantado entre 1950 y 1980. Por supuesto, no todo él, ni siquiera la mayor parte, está bajo sospecha, pero no está de más recordar que esas son, por ejemplo, las décadas de la aluminosis, uno de esos males de hoy incubados ayer.

Para intentar controlar el estado del parque de vivienda, la Generalitat obliga a las comunidades de vecinos a que las fincas de más de 45 años pasen la Inspección Técnica del Edificio (ITE). Una vigilancia que determina qué patologías sufren los inmuebles y sus necesidades de mejora. Este año 143.022 inmuebles deben pasar esta inspección, pero, a fecha de hoy y según fuentes de la Generalitat, sólo 70.214 la han superado mientras que a otros 72.808 les falta dicho examen y, por tanto, todavía no disponen del certificado de aptitud.

Regeneración urbana
Los últimos proyectos del plan de barrios aún se están terminando de ejecutar

La ley de Mejora de Barrios, Áreas Urbanas y Villas aprobada por el gobierno tripartito de la Generalitat en el 2004 trató de paliar en parte los déficits –no sólo de carácter urbanístico y habitacional, sino también de equipamientos y social– arrastrados de décadas anteriores. La filosofía de las ayudas que se pusieron en marcha a partir de la entrada en vigor de la ley acuñada por el entonces secretario de Planificación, Oriol Nel·lo, era “financiar proyectos, no problemas”. Prácticamente todo el mundo convino que el plan de barrios fue una excelente idea, si bien la participación del sector privado en la financiación de los programas de regeneración urbana aprobados no fue la deseada y, demasiado a menudo, hubo que echar mano de los recursos públicos casi en exclusiva.
Entre la primera, en el 2004, y la última, en el 2010, hubo siete convocatorias vinculadas con el plan de barrios, que sumaron un total de cerca de 150 proyectos, una inversión estimada en unos 1.350 millones de euros (la mitad aportados por la Generalitat) en un centenar de municipios en los que vivían cerca de un millón de personas. Cierto es que algo más de la mitad de los barrios que recibieron ayudas se correspondían con centros históricos, aunque en cerca del 30% de los casos se intervino, precisamente, sobre polígonos de vivienda desarrollados en los años sesenta y setenta para ubicar población migrante llegada de otras regiones de España y en un 20% en áreas de urbanización marginal sin planeamiento previo. Un cambio de gobierno en la Generalitat (el tripartito cedió el poder en el 2010 al gobierno nacionalista de Artur Mas) coincidente con la máxima explosión de la crisis dio al traste con la iniciativa. Posteriormente, las tentativas de recuperar el plan de barrios –cuyos últimos proyectos aún están terminándose de ejecutar– o algo similar no han pasado de la mera declaración de intenciones, si bien su recuerdo inspiró vagamente el plan de barrios puesto en marcha en Barcelona por Ada Colau en su primer mandato.

La esperanza es lo último que se pierde

Pepita tiene 83 años y llega al rellano de su casa, sin ascensor, con la ayuda de un caminador. El bloque en el que vive desde hace más de cincuenta años tiene un aspecto bastante deplorable en comparación con otros del mismo grupo de viviendas, en los que hay cables arrancados, contadores ennegrecidos, buzones desgarrados, suciedad y vidrios rotos. Son los edificios del Grupo Mariola, antes nominado como Bloques Ramiro Ledesma, construidos hace seis décadas y sin duda la herida urbana más dolorosa de Lleida.

Pepita explica algunos de los problemas a los que se enfrenta. “La compañía del agua me ha cobrado dos recibos en lugar de uno. En servicios sociales me lo están mirando, pero vivir aquí es muy difícil”, afirma. Pepita es una vecina activa, que colabora con la asociación del barrio, convencida de que no hay que callarse.

Los 470 pisos de los bloques tienen sólo 45 metros cuadrados y una degradación notable. Muchos de ellos tienen las ventanas tapiadas y otros están ocupados por inquilinos que han provocado alteraciones de la convivencia. La falta de mantenimiento afecta también a la estabilidad de las construcciones. Este año, la Paeria se vio obligada a derruir un bloque que amenazaba ruina. Otro desapareció en el 2005 por una explosión de gas que ocasionó tres víctimas mortales y se llevó por delante 16 viviendas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Qu'est ce que le PLU?

Qu'est ce que le PLU?

Plan local d'urbanisme

Le PLU est à la fois un document d'urbanisme réglementaire et un véritable projet de villeUn PLU est d'une part un document stratégique. Il comporte, comme un schéma directeur, des orientations sur l'évolution de la ville à l'horizon de 10 à 15 ans.
Il est d'autre part un document réglementaire : il régit l’évolution des parcelles, notamment à travers l'instruction des permis de construire et de démolir.
C'est en quelque sorte un "projet de ville", accompagné des règles sur lesquelles se fondent les décisions publiques et privées en matière d'urbanisme.
Le PLU comprend trois parties:
le rapport de présentation expose notamment le diagnostic sur la situation parisienne, en particulier en termes urbains; il analyse l'état actuel de l'environnement,
le projet d'aménagement et de développement durable (PADD) définit les orientations d'urbanisme à long terme et les aménagements retenus par la commune,
le règlement applique concrètement les orientations du projet par des règles générales déclinées localement.
Le PLU s'articule autour de trois objectifs indissociables :
Améliorer le cadre de vie de tous les Parisiens, en l'intégrant dans une conception de développement durable de l'urbanisme:

diminuer les nuisances quotidiennes de toute nature (pollutions de l'eau, de l'air et des sols, bruit)
défendre une nouvelle conception de la ville en matière de déplacements
réaliser davantage d'espaces verts
préserver le patrimoine architectural et urbain
Réduire les inégalités pour un Paris solidaire:

mettre en œuvre une nouvelle politique de l'habitat offrant une meilleure mixité sociale,
créer des équipements de proximité
adapter le temps de la ville aux temps qui rythment la vie des citadins (temps de travail, parental, de consommation, de déplacement et de loisirs)
défendre le commerce de proximité et la diversité commerciale
Développer la coopération intercommunale et affirmer les fonctions de Paris métropole au cœur de son agglomération:

couverture sur certaines portions du boulevard périphérique,
aménagement des portes de Paris,
réalisation d' un tramway sur le boulevard des Maréchaux,
développement économique de nouveaux secteurs, en liaison avec les communes limitrophes.
développement de programmes participant au rayonnement intellectuel et culturel de la capitale: création de pôles universitaires importants à Paris-Rive-Gauche et dans le nord-est parisien (le plan Universités pour le 3e Millénaire).
Le PLU s'harmonise avec les autres documents stratégiques pour l'aménagement du territoire
Il s'harmonise avec le programme local de l'habitat et le plan de déplacements urbains.
Où s'applique le PLU?
La réglementation s'applique à l'ensemble du territoire parisien, avec un régime spécifique pour les deux secteurs sauvegardés parisiens (Le Marais et une partie du 7e arrondissement).
Un guide d'application des dispositions environnementales du PLU
Le guide d'application des dispositions environnementales du PLU vise à apporter une aide aux pétitionnaires dans la compréhension de ces règles et leur traduction concrète dans les projets, et à les orienter dans la préparation de leurs dossiers de demande d’autorisation.
Ce guide ne porte que sur des interventions et travaux soumis à autorisation d’urbanisme. Pour s’informer sur des approches méthodologiques et techniques plus globales, le lecteur pourra se reporter à des documents complémentaires, auxquels les recommandations du présent guide font parfois référence.
Télécharger le Guide d’application des dispositions environnementales du PLU (lien de téléchargement)
Consulter toutes les enquêtes publiques modifiant le PLU
Toutes les enquêtes publiques modifiant le PLU
Consulter/télécharger le PLU applicable
Plan local d'urbanisme
Ce module dédié vous permet de:
consulter et télécharger les différents documents du PLU applicable au format pdf,
accéder à toutes les versions du PLU qui ont été en vigueur depuis juin 2006,
télécharger le PLU sous la forme d'un fichier Iso, que vous pouvez ensuite graver sur un DVD de manière à pouvoir ensuite consulter le PLU hors ligne.
PLU en anglais :
Pour faciliter l'appréhension des règles de construction applicables à Paris par les acteurs internationaux de larges extraits du règlement du PLU ont été traduits en langue anglaise.
Consulter et télécharger le document (format PDF : 7,88 Mo)
Visualiser le PLU à l'adresse
L'espace cartographique
L'espace cartographique vous permet de visualiser les documents graphiques du PLU, sur un secteur géographique ou sur une parcelle, de faire une recherche à l'adresse et de connaître le règlement applicable sur une parcelle.
Visualiser le PLU en mode plein écran
A noter : Le PLU présenté ici est la version en vigueur depuis le 27/08/2016.

Les renseignements d'urbanisme
Les renseignements d'urbanisme permettent une recherche à l'adresse ou à la parcelle et récapitulent sur une "notice" les règles du PLU applicables sur une parcelle.
Renseignements d'urbanisme
Comment lire le plan au 1/2000?
Une animation vous présente le détail des légendes du plan au 1/2000e de l'atlas du P.L.U. Vous pourrez ainsi facilement décoder l’ensemble des infos que vous trouverez sur ce plan. Laissez-vous guider ou consulter cette animation à votre rythme.

FONTE: https://www.paris.fr/pages/le-plan-local-d-urbanisme-plu-2329
























Paris est la capitale la plus verte d'Europe. Pourquoi nos villes n’ont-elles pas ce genre de planification urbaine?


Pourquoi nos villes n’ont-elles pas ce genre de planification urbaine? 

Commençons notre découverte rive gauche, au jardin du Luxembourg. Créé en 1612 à la demande de Marie de Médicis qui souhaitait s’éloigner des intrigues de la cour, installée alors à l’époque au Louvre, ce jardin de 25 hectares se compose d’une partie à la française et d’une partie à l’anglaise, séparées par la forêt géométrique des quinconces et un bassin octogonal. Le jardin connaîtra de nombreuses modifications au fil des siècles jusqu’aux grands travaux d'Haussmann qui lui donneront son tracé actuel. 



Le parc est riche de 106 statues disséminées dans ses allées, mais aussi de la magnifique fontaine Médicis, d’un verger, d’un rucher, de serres où se trouvent une magnifique collection d’orchidées et une roseraie. Et ses parterres de fleurs sont magnifiquement entretenus toute l’année par une équipe de 60 jardiniers, qui plantent amoureusement myosotis, giroflées, dahlias, bégonias et autres fleurs colorées et parfumées pour le plus grand plaisir des visiteurs. 



Très apprécié des touristes, le luco (surnom que lui donnent les Parisiens) reste toutefois un vrai lieu de vie et de loisir pour les Parisiens, qui sont nombreux à le prendre d’assaut dès le retour des beaux jours. Les activités ne manquent pas, entre terrains de tennis, boulodrome, échecs, bridge, mais aussi des concerts et des expositions de photos sur les grilles du jardin. Et les enfants ne sont pas en reste, avec toboggans, poneys, marionnettes ou encore les fameux bateaux télécommandés du bassin.


Direction plein Est ensuite pour se rendre au Parc floral de Paris. Au sein du bois de Vincennes, ce parc initialement créé dans les années 60 pour abriter les Floralies Internationales est l’œuvre de l’architecte Daniel Collin. L’architecture du parc s’inspire librement du style japonais, autant pour les 28 pavillons que pour le restaurant, lui donnant une personnalité bien particulière. 



Au gré de ces pavillons s’étalent collections de bonsaïs, d’orchidées, de fougères, mais aussi une des plus importantes collections d’iris avec plus de 1500 variétés, une pinède sous laquelle fleurissent d’immenses rhododendrons chatoyants ainsi que des camélias et des azalées. Au printemps, plus de 250 variétés de tulipes sont présentées et à l’automne, un concours international de dahlias offre d’exubérants parterres multicolores. Une invitation parfaite pour les promenades bucoliques.


Pour les enfants, le parc abrite une serre à papillons, un espace de jeu, un parcours aventure dans les arbres ou encore un théâtre de guignol tandis que les plus grands peuvent se laisser bercer tous les week-ends d’été par les mélodies du Paris Jazz Festival et du festival Classique au Vert ou tout simplement profiter des pelouses pour pique-niquer en famille. 


Avec un relief beaucoup plus vallonné, héritage des carrières de gypse et de pierre sur lesquelles il a été construit, le Parc des Buttes-Chaumont est né sous l’impulsion de Napoléon III, qui souhaitait transformer une zone malfamée et insalubre en somptueux jardin. Dès 1867, les Parisiens purent donc profiter de ce parc et de son lac au milieu duquel trône l’île du belvédère haute de 30 mètres et couronnée par le kiosque de la Sybille, en forme de temple gréco-romain.



Nombreux arbres, belles pelouses, massifs floraux, ponts suspendus, ruisseaux, cascade et grotte en font un des parcs les plus populaires et les plus appréciés par les familles et les bobos parisiens. Le parc offre de plus par sa situation une vue unique sur Paris depuis ses points les plus hauts.



Les pelouses, ici en libre accès, sont l’endroit idéal pour un pique-nique l’été, et les enfants peuvent profiter des aires de jeux, de tours en poneys, de balançoires ou batifoler dans les ruisseaux, sous la surveillance des parents.



Et pour les plus grands, Rosa Bonheur, un bar bucolique aménagé dans une maison au sommet du parc attire une faune branchée qui vient prendre l’apéro en dégustant des tapas jusqu’à la nuit. L’endroit où s’afficher une fois les beaux jours revenus, mais devenu tellement tendance qu’il est littéralement victime de son succès.



Ces trois parcs ne sont que quelques-uns des nombreux espaces verts qu’abrite la capitale. Et Paris compte aussi de nombreux jardins plus petits et confidentiels qui regorgent de charme. Profitez donc du retour des beaux jours pour aller vous prélasser dans l’herbe, bouquiner à l’ombre d’un arbre ou admirer la nature. Les jardins sont faits pour cela !





















BIEN Congress 2024 in Bath UK. Report from FRIBIS - BIEN — Basic Income Earth Network

  Congresso em Bath, Reino Unido em 2024. Adalton da Motta Mendonça com Eduardo Suplicy, Fábio Walterberg, Leandro Ferreira, Fabienne Hansen...